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Destruidor! Potencialmente catastrófico! Estas foram expressões usadas por meteorologistas do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NCH, na sigla em inglês), para definir o furacão Patricia que atualmente está ativo na costa oeste do México.
O furacão Patricia está sendo considerado o furacão mais intenso já observado no leste do Pacífico Norte, na costa oeste do México, reforçando que 2015 está sendo o ano recorde com maior número de furacões e tufões das categorias 4 e 5. Patricia é um super furacão. Ele atingiu a categoria 5, o grau mais elevado na escala Saffir-Simpson que mede a intensidade dos furacões. No boletim emitido pelo NHC às 15 UTC (13 horas em Brasília), o centro de Patricia estava a 200 km a sudoeste de Manzanillo, na costa oeste mexicana. Os ventos constantes estimados era de até 325 km/h, com rajadas maiores. Patricia se deslocava para norte, em direção ao interior do território do México, a uma velocidade de 17 km/h.
Espera-se que o furacão Patricia entre sobre o México na madrugada deste sábado causando ventania e volumes de chuva extremamente elevados, com potencial para causar grande destruição.
A pressão mínima no centro do furacão era estimada em 880 hPa, um valor extremamente baixo e raro. Este valor de pressão atmosférica pode ser considerado um dos mais baixos já estimados após o advento de satélites meteorológicos. O super furacão Patricia poderia ser comparado ao destruidor super tufão Haiyan, que arrasou as Filipinas em 8 de novembro de 2013. A pressão mínima de Haiyan foi estimada em 895 hPa. Segundo o Met Office (Inglaterra), o menor valor de pressão atmosférica estimado em ciclones tropicais foi de 870 hPa no centro do super tufão Tip, que atuou entre 4 e 19 de outubro e 1979.
Haiyn: A perfeição atmosférica