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Os brasilienses começaram a sentir o efeito da falta de chuva prolongada mais cedo esse ano. Normalmente, a estiagem começa no período de maio a setembro. Nos meses de Junho, Julho e Agosto eventos de chuva são raros e Climatologicamente chove muito pouco na região nestes três meses. Esse ano a chuva parou mais cedo no Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a última chuva registrada na capital federal ocorreu entre os dias 25 e 27 de março e entre 31 e 01 de abril. Depois disso não choveu mais.
O Verão de 2016 registrou menos chuva que o normal para Brasília. Em Janeiro, choveu 65% acima do normal, mas os problemas com a irregularidade da chuva acontecerão em fevereiro que terminou o mês com 60% de chuva abaixo do normal. Em março, a chuva ficou 20% abaixo da média normal para o mês. Agora, em Abril, a média de chuva é de aproximadamente 124 milímetros e desde o dia 01 até agora só choveu cerca de 24 milímetros.
A projeção não é animadora para a segunda quinzena do mês. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, a expectativa é que o tempo seco predomine neste período e a chance de chuva é baixa. Um forte bloqueio atmosférico atua sobre parte do Centro-Oeste, principalmente em Brasília e Goiás e até o fim de semana a massa de ar seco vai ganhando cada vez mais força sobre outros estados da região central do Brasil. Por isso, nos próximos dias o predomínio será de sol, calor e tempo seco. A população deve estar atenta aos índices de umidade relativa do ar que podem cair ainda mais e alcançar o índice de 20% em algumas localidades.
Ar seco preocupa população
Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios. Com a baixa umidade, a recomendação é a de interromper atividades físicas ao ar livre das 11h às 16h, por causa da combinação entre ar seco e a maior incidência de poluentes; e para ingerir muito líquido, para evitar desidratação.
O ar seco é preocupante, já que no inverno, é comum a umidade relativa do ar nas grandes cidades cair até abaixo dos 30%. O ideal, de acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde, é que ocorra uma variação entre 50 e 80%. É por isso que, quando os níveis estão entre 20 e 30%, as regiões entram em estado de atenção.