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O ciclone extratropical que se formou entre ontem e hoje próximo ao litoral do Rio Grande do Sul e do Uruguai desloca-se pela costa da Região Sul nas próximas 48 horas e influencia também o litoral da Região Sudeste. Este é um ciclone forte, com centro de pressão atmosférica abaixo de 1000 hPa (hectopascal), e também de grande extensão.
Entre os dias 16 e 18 de maio, o deslocamento deste ciclone extratropical pela costa da Região Sul pode provocar intensas rajadas de vento especialmente no litoral da Região Sul, mas afetando também o litoral de São Paulo e do Rio De Janeiro. As rajadas podem ocorrer a qualquer hora e várias delas podem superar 50 km/h. As mais intensas poderão alcançar velocidades entre 70 km/h e 90 km/h.
No Rio de Janeiro, na região da Marambaia, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou uma rajada com 53 km/h, às 9horas e outra com 50 km/h, às 10 horas. Na base aérea do Guarujá, no litoral de São Paulo, uma rajada chegou aos 40 km/h, às 10 horas.
Risco de ressaca
Os fortes ventos gerados por este ciclone extratropical provocam uma forte agitação marítima. O mar começa a subir rapidamente nesta segunda-feira no litoral da Região Sul e a partir desta terça-feira, 17 de maio, a agitação chega ao litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O mar vai ficar muito agitado até o fim da semana e não se pode descartar o risco de ressaca nos dias 17 e 18 de maio do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro, na altura de Arraial do Cabo. Navegantes, fiquem muito atentos aos avisos de mar grosso emitidos pela Marinha no litoral das Regiões Sul e do Sudeste.
Nesta terça-feira, 17 de maio, as ondas podem alcançar 3,0 metros no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com picos maiores. Há risco de ressaca.
No litoral do Paraná, de São Paulo e no Rio de Janeiro, até Arraial do Cabo, o mar sobe rapidamente no decorrer desta terça-feira e as ondas já devem alcançar 2,0 metros.
Durante a quarta-feira, 18 de maio, o mar fica ainda mais agitado, com ondas que podem alcançar picos de 2,5 a 3,0 metros no litoral entre o Paraná e Rio de Janeiro (até Arraial do Cabo) e com risco de ressaca. No litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, ondas em torno de 3,0 metros com picos maiores e também com ressaca.
As ondas começam a diminuir no dia 19 de maio, mas o mar segue agitado e perigoso.