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Umidade do ar cai e pode chegar a 12% em áreas do interior

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Foto de Gean Carlos, Castanheira (MT)

3 min de leitura

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A grande e forte massa de ar seco que atua sobre a maioria das áreas do Brasil derrubou os índices de umidade na maioria das áreas do Sudeste, do Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país.

 

Por volta das 10 horas da manhã, já era observado índices de 14% em Placas, no Pará, 15% em Campo Grande (MS), 16% em Água Clara e Sonora (MS) e 17% em Sidrolândia e Maracaju (MS). Os dados são do Inmet - Instituto Nacional de Meteorologia. 

 

A tendência, é de elevação de temperatura e umidade caindo ainda mais nas próximas horas. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, nesta tarde, a região central do Brasil, principalmente, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Groso do Sul, oeste de São Paulo e o triângulo mineiro podem registrar índices de umidade próximo ou abaixo de 12%.

 

Nos próximos dias, a população irá enfrentar dias quentes e secos. A atenção é para os índices de umidade relativa do ar que podem alcançar níveis de emergência em algumas localidades do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Segundo a Climatempo, até o fim do inverno, a região central do Brasil deve registrar baixos índices de umidade relativa do ar no período da tarde que caracterizam emergência e as aulas podem ser suspensas. 

 

De acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde, índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% caracterizam nível de atenção; de 20% a 12%, alerta; e abaixo de 12%, nível de emergência.

 

Ar seco preocupa população

 

Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios. Com a baixa umidade, a recomendação é a de interromper atividades físicas ao ar livre das 11h às 15h, por causa da combinação entre ar seco e a maior incidência de poluentes; e para ingerir muito líquido, para evitar desidratação.

 

O ar seco é preocupante, já que no inverno, é comum a umidade relativa do ar nas grandes cidades cair até abaixo dos 30%. O ideal, de acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde, é que ocorra uma variação entre 50 e 80%. É por isso que, quando os níveis estão entre 20 e 30%, as regiões entram em atenção.

 

Foto de Gean Carlos, Castanheira (MT)

 

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