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São Paulo passa a fazer parte do Monitor de Seca em dezembro

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Foto: Fernando Brisolla - São Paulo - SP

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Foto: Fernando Brisolla - São Paulo - SP

 

A partir deste mês de dezembro, o estado de São Paulo passa a integrar o Monitor de Seca, programa coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de Clima e recursos hídricos.

 

Com a entrada, toda a Região Sudeste passa a ser analisada pela ferramenta, que agora traz mensalmente informações sobre a seca em 20 Unidades da Federação brasileiras.

 

O Monitor de Seca é divulgado mensalmente, na segunda quinzena do mês, e na próxima divulgação ainda neste mês de dezembro de 2020, trará dados de São Paulo

Neste ano, oito estados passaram a integrar o levantamento, que começou em 2014 com os estados com áreas do semiárido. Agora, três regiões brasileiras estão completamente cobertas pelo levantamento: Nordeste, Sul e Sudeste.

 

As Regiões Centro-Oeste e Norte têm cobertura parcial do território pelo Monitor de Secas, que será ampliada gradativamente com a inclusão de outros estados.

Acompanhe o site do programa (www.monitordeseca.com.br) e as redes sociais e da ANA (@ANAgovbr) para conhecer as primeiras informações sobre o estado de São Paulo.

 

Foto: Fernando Brisolla - São Paulo - SP

 

O Monitor de Secas

 

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos estados participantes na comparação entre meses.

 

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

 

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por esse tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para incluir outras regiões.

 

O primeiro estado de fora do Nordeste a entrar foi Minas Gerais em novembro de 2018. O Espírito Santo foi o próximo a aderir em junho de 2019. Em 2020, passaram a integrar o Mapa do Monitor: Tocantins (janeiro), Rio De Janeiro (junho), Goiás (julho), Distrito Federal (julho), Mato Grosso do Sul (agosto), Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (setembro) e São Paulo (dezembro).

 

A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica uma seca relativa – as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região – ou a ausência do fenômeno.

 

Leia também: Estudo sobre metas podem estabilizar a temperatura global

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