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Apesar da umidade elevada e da chuva na faixa leste de São Paulo, o interior do estado continua em chamas. O ar seco ainda tem predominado especialmente no centro-norte e oeste paulista e, com os baixos índices de umidade relativa do ar somados ao calor excessivo, os focos de incêndio têm se espalhado rapidamente.
De acordo com informações do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), São Paulo registrou 98 focos de queimadas em 48 horas (entre os dias 9 e 11 de agosto). Apenas nos 11 primeiros dias de agosto, o estado já soma 267 focos de incêndio. Desde o início do ano, o total chega a 1.619.
Na tarde da última terça-feira (10), um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de vegetação e de preservação nas proximidades da fábrica da Embraer e do Aeroporto de Botucatu. Confira o registro abaixo.
Chuva se concentra na faixa leste
A passagem de uma frente fria provocou aumento da umidade e chuva em áreas da faixa leste de São Paulo, inclusive na capital. No entanto, o sistema não possui intensidade suficiente para levar umidade ao interior do estado. Na quinta (12) e na sexta feira (13) a umidade até aumenta e alivia a secura do ar na região de Campinas, Sorocaba, Itapetininga, Vale do Paraíba e nas áreas próximas à divisa com o Paraná, mas ainda não chove. Nas demais localidades, o tempo seco ainda irá persistir.
A falta de chuva prolongada deixa o ar e o solo seco. Essa falta de umidade faz com que a vegetação fique muito seca e mais propensa a pegar fogo. Por isso, não apenas o tempo seco, mas a situação de vegetação ressecada facilita a propagação do fogo.
Vale ressaltar que o fogo pode começar por uma bituca de cigarro que foi jogada na mata ou até mesmo um caco de vidro, que concentra o raio solar e queima. Além disso, com a presença de vento, a fagulha de outro incêndio próximo pode iniciar a queimada numa porção de vegetação muito seca.
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