Cerveja Sol marca presença na Climatempo e traz novidade para os usuários

Veranico em pleno período úmido?

Negócios

O impacto do clima no varejo brasileiro

Janeiro com previsão de mais chuva no Norte do Brasil

Moda

Transição alimentar e seu impacto climático: soluções emergentes

Aumento alarmante de mortes por ondas de calor no Brasil

Alimentação

Conheça as doenças do excesso de calor

Missão da Nasa terá brasileiro em 2025

Saúde

Tarifas de Energia: Impacto das chuvas nas contas de luz

Mudanças Climáticas: Uma ameaça à segurança Energética

Energia

Período de estiagem começará mais cedo em 2025. Como o setor de saneamento pode se preparar?

Como a incidência de descargas atmosféricas impacta os setores de infraestrutura

Infraestrutura

Previsão do tempo para o domingo do segundo turno de eleições

Governo

Brasil na COP30: o debate global sobre transição energética

Cientistas alertam para perda da biodiversidade do solo

Sustentabilidade

Brasil registra calor histórico no verão 24/25 e natureza já não segura o aquecimento

Março é o mês das águas

Mudanças Climáticas

Falta de chuva e calor: Municípios produtores de milho do PR podem decretar emergência

Risco de temporais aumenta no Sul do Brasil 

Março de 2025 deve ficar entre os 5 marços mais quentes em São Paulo em 64 anos

Previsão do tempo para o Lollapalooza Brasil 2025 em São Paulo

Sudeste

Temporais em Brasília podem somar mais de 90 mm até sábado

Após tempestade, chuva de março em Campo Grande (MS) alcança 70% da média

Centro-Oeste

Maranhão, Piauí e Ceará seguem com chuvas fortes nos próximos dias

Chuva de março já alcança 57% da média do mês em São Luís do Maranhão

Nordeste

Semana de muita chuva na Região Norte 

Muita chuva no Maranhão e no Pará

Norte

Primeiro friozinho do outono está chegando

Abril pode começar com o primeiro pico de frio no país

Frio

Minas Gerais continua tendo pancadas de chuva nos últimos dias de março

Balanço do temporal na Grande SP em 18/3/2025

Temporal

Temperaturas sobem no Sul após massa de ar frio

Verão de 2025 teve recordes de calor e temporais severos

Calor

Ciclone Chido deixa centenas de mortos em ilha francesa paradisíaca

Tempestade subtropical Biguá provoca ventania no RS

Ciclone

Como o enfraquecimento do La Niña pode impactar o Brasil?

Clima em fevereiro de 2025

La Niña

Que embalagem é mais verde: plástico ou papel?

Livro digital ou impresso: o que é melhor para o planeta?

RS e SC em alerta para temporais

Grandes e intensas áreas de instabilidade associadas ao processo de intensificação de sistemas de baixa pressão atmosférica e reforçadas pelo fluxo de ar quente e úmido proveniente do interior do continente seguem se espalhando pelo Sul do Brasil. Neste final de tarde e no período da noite de quinta-feira (27) há condições de chuva moderada a forte, acompanhadas de raios e rajadas de vento em muitas áreas do Rio Grande do Sul (inclusive na Grande Porto Alegre) e no sul e no interior de Santa Catarina. Há risco de temporais, com possibilidade de granizo e rajadas de vento que, em média, podem variar entre 60 e 90 km/h. Ao longo da sexta-feira (28), o tempo segue muito úmido e ainda com risco de temporais nestes estados, assim como em áreas doo centro-sul e do oeste do Paraná.
A Climatempo alerta para o risco de alagamentos pontuais, transbordamento de córregos e rios, queda de galhos e arvores, com impacto na rede elétrica de transmissão de energia.

Estamos diante de uma oportunidade única de liderar esse processo e mostrar ao mundo como ciência, tecnologia e inovação podem transformar desafios climáticos em soluções sustentáveis.

Espécies são extintas antes mesmo de serem identificadas no solo, que abriga 59% da biodiversidade do planeta

O início do período seco ameaça o abastecimento de água e aumenta os custos do saneamento. Com previsões de estiagem, a gestão inteligente da água é essencial.

Cidade mineira do Colar Metropolitano da capital mineira recebeu metade da média de chuva para março em apenas 1 hora nesta quarta-feira. Confira a previsão para os próximos dias.

Março está sendo mais um mês com temperatura acima do normal na cidade de São Paulo. A média das temperaturas máximas registradas em 25 dias ficou 2,5°C acima da média histórica para este mês, que é de 28,0°C.

Há mais de 12 anos, os decanter da Alfa Laval são instalados em mineradoras para desaguamento de rejeitos em diversas plantas de processamento mineral ao redor do mundo.

Prática sustentável no setor mineral com decanters da Alfa Laval

A virada de vento já é prevista para áreas do Sul na virada do mês, chegando ao Sudeste no primeiro fim de semana de abril

As pancadas de chuva vão continuar frequentes e volumosas sobre os estados da Região Norte esta semana. A circulação de ventos, em vários níveis da atmosfera, tem ajudado a formar essas grandes áreas de chuva.

A semana será com tempo instável na Região Sul, com previsão de pancadas de chuva nos três estados. Há risco de chuva moderada a forte.

Com o calor e a disponibilidade de umidade, algumas nuvens carregadas vão continuar se desenvolvendo sobre o estado de São Paulo ao longo desta semana.

Semana ainda é quente e com pancadas de chuva em SP 

Durante esse fim de semana, o primeiro do outono, a ZCIT continua tendo influência na costa norte do Nordeste e no extremo norte da região Norte do Brasil. 

Conheça as datas de março relacionadas com importantes assuntos da meteorologia e do meio ambiente, mas especialmente com a água. Em 2025, a ONU criou uma nova data especial em março: o Dia Mundial das Geleiras.

Após dias mais amenos, as temperaturas voltam a subir e a chuva retorna com força no domingo, marcando o início de uma semana instável em todo o estado.

SP terá chuva forte no domingo e semana com instabilidade

A instrumentação agropecuária pode contribuir para a melhoria da resiliência e adaptação da agricultura aos estresses hídrico e térmico

Manejo sustentável do solo é fundamental para mitigar o impacto do clima

Massa de ar frio trouxe geada à Serra Catarinense, mas o calor voltará ao Sul do Brasil nos próximos dias, sem previsão de onda de calor.

O verão de 2025 foi marcado por extremos climáticos, com ondas de calor, secas prolongadas e chuvas intensas que impactaram diferentes regiões do Brasil.

Conheça as recentes inovações na indústria de máquinas e equipamentos que têm impactado positivamente a produção de biocombustíveis

Como a indústria pode contribuir para tornar a produção de biocombustíveis mais sustentável?

O outono de 2025 será com pouco frio no Brasil e tendência de menos chuva do que a média na maior parte do país. A nova estação tem início às 6h01 de 20 de março, hora de Brasília.

Previsão para o outono de 2025 

Além da Grande SP, choveu forte em vários locais do interior paulista. Há risco de chuva forte nesta quarta, 19, em todo o estado de São Paulo.

A Climatempo alerta que há risco de chuva forte em todas as regiões do estado de São Paulo e condições favoráveis para chuva bastante volumosa no litoral paulista. 

Grande SP ainda pode ter chuva forte nesta quarta

Informações foram divulgadas durante a Conferência Internacional de Açúcar e Etanol que reuniu mais de 1300 pessoas em São Paulo

Projeção aponta queda de 9,4% na safra 2024/25 de cana

Veja como fazer o condicionamento na fase da recria e as recomendações na época da transição das secas para o período das águas

Técnica de manejo recupera rebanho castigado pela estiagem  

Chuvas em outubro iniciam queda nos focos de queimadas, mas impactos ambientais e desafios de prevenção ainda exigem atenção para os próximos meses.

Intensificação das chuvas reduz queimadas em outubro

Chuvas ajudaram na reserva hídrica do solo e beneficia os trabalhos em campo   

Semeadura da soja avança em ritmo acelerado no PR

Previsão indica chuvas acima de 50 milímetros para algumas localidades paranaenses. Veja no mapa 

Colheita do trigo está finalizada no Paraná

Frente fria em alto mar aumenta a umidade no centro-sul e leste paulista. RMSP fica em alerta com risco para transtornos

Risco de temporal na Grande SP

Confira alguns fatos que você precisa saber sobre este o ciclone extratropical para não cair nas fakes news por aí.

Ciclone extratropical se forma esta semana entre o RS e Uruguai

Chuva intensa e frente fria trarão instabilidade ao Sul do Brasil nesta semana.








Semana chuvosa com frente fria no Sul do Brasil

Colapso oceânico pode transformar o clima do Brasil

Cidades como Vila Pavão e Rio Bananal superaram a média mensal de chuva. Frente fria mantém instabilidade e preocupa centro-norte do Espírito Santo.

Espírito Santo segue em alerta para temporais e mais chuva

Última semana do mês terá formação de ciclone extratropical e de frente fria, com potencial para provocar temporais e muito vento no Sul do Brasil.

Pancadas de chuva e ciclone extratropical fecham outubro

Chuvas fortes atingem Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com acumulados que superaram a média mensal em algumas áreas nas últimas 24 horas.








Chuvas intensas em MG, RJ e SP superam a média de outubro em 24h

Condições para chuva diminuem no decorrer do dia. Grande SP segue com temperatura amena. Confira quanto choveu no sábado.

Domingo úmido no estado de São Paulo

Áreas de instabilidade persistem sobre SP na noite deste sábado, podendo chover com moderada forte intensidade em vários locais.

SP segue com chuva na noite deste sábado

Chuvas fortes atingem MT, MS e GO, com acumulados expressivos em Goiânia, que registrou 60% da média mensal em 24h. Alerta para alagamentos segue ativo.

Goiânia tem 60% da chuva do mês em 24h; MT, MS e GO em alerta

Chuva deve continuar entre a noite deste sábado e a madrugada e manhã de domingo (20). Risco ainda alto para transtornos!

Acumulados já ultrapassam 50mm em cidades de Minas Gerais

A chuva da primavera finalmente começou no Centro-Oeste. Os acumulados já passam de 100mm em vários locais da Região e também no Distrito Federal

Brasília supera a média de chuva de outubro com 4 temporais

A previsão é que estas áreas de instabilidades que atuam no país se intensifiquem sobre Minas Gerais e o Rio de Janeiro até o fim deste sábado

Interior do país continua com previsão de chuva forte 

América do Sul terá safra recorde de soja em área e produção, revela projeção da DATAGRO

Clima e preço favorecem cultivo da soja no Brasil 

Chuva volumosa e persistente neste final de semana, dias 19 e 20 de outubro. A chuva pode se prolongar por muitas horas seguidas, variando de intensidade! 

Climatempo alerta: Perigo de chuvas volumosas na Região Sudeste

O acumulado do ano deve ficar abaixo de 300 mil toneladas. Mudança climática afetou mercado global. Entenda

Clima impacta e safra de trigo de SP encerra com volume menor

Sistemas meteorológicos combinados deixam Centro-Oeste e Sudeste em alerta para tempo instável até segunda-feira.

Sudeste e Centro-Oeste sob alerta de chuvas intensas e temporais

Grandes áreas de instabilidades se formam no fim de semana e acumulados podem superar os 100mm até o domingo, 20 de outubro

Alerta: temporais ganham mais força no interior de SP

A República Dominicana é um paraíso caribenho com uma diversidade de atrações turísticas espalhadas por regiões icônicas. 

Destino: República Dominicana! Passeios incríveis o ano todo

Especialistas definiram cenários e expectativas para safra nos principais players internacionais

Mudanças Climáticas: novas perspectivas para o mercado de trigo

A superlua de 17 de outubro será a maior e mais brilhante de 2024. Veja onde e como observá-la, além das condições de visibilidade no Brasil.


Superlua de outubro: O que saber e como observá-la

Rio de Janeiro enfrentará dias seguidos de chuva intensa até 21 de outubro, com acumulados que podem superar 100mm. Shows de Bruno Mars terão chuva.


Chuva no Rio de Janeiro persistirá até segunda-feira

Com a previsão de mais chuva forte, há risco de ventania como na sexta-feira, 11 de outubro? Confira a previsão de chuva e de ventos.

Alerta em SP: chuva forte e ventania

A primeira quinzena de outubro começou com níveis de umidade abaixo dos 10% e o calor de 43°C, mas terminou com muita umidade e temporais. Saiba quanto choveu.

Brasil tem muita chuva nos próximos dias

A 9º edição do evento irá realizar uma final de reality show culinário ao vivo com produtoras 

Força no campo: mais de 3 mil mulheres estarão reunidas no CNMA

Semeadura da soja tende a aumentar ainda mais após as chuvas  

Plantio do milho 1ª safra avança no Paraná

Após chuvas intensas, o RS terá trégua nos próximos dias, com sol predominando em várias regiões e temperaturas estáveis.








Chuva dá trégua no RS com previsão de sol nos próximos dias

Climatempo e Defesa Civil instalam radar de alta tecnologia em Porto Alegre para intensificar o monitoramento e a resposta a eventos climáticos extremos no RS.

Radar do RS aprimora respostas a eventos extremos no estado

Aumento do nível médio dos oceanos é uma ameaça global, especialmente para ilhas e cidades costeiras. Quais as causas desse fenômeno e como podemos reagir?

Como as mudanças climáticas elevam o nível do mar?

Estado tem mais chuva prevista. Veja no mapa como fica as condições do tempo nos próximos dias 

Umidade alta pode impactar qualidade do trigo no Paraná

La Niña adia sua formação, enquanto o Brasil enfrenta um padrão neutro que persiste nas condições climáticas.

 La Niña atrasa e padrão neutro continua

Veja o vídeo enviado pelos produtores que marca o início do plantio nas duas regiões 

Chuva favorece início da semeadura da soja no PR e em GO 

A semana será marcada por chuvas intensas e temporais no Rio Grande do Sul, com acumulados expressivos no oeste, campanha e sul do estado.


Alerta de chuva e ventos fortes no Rio Grande do Sul

Após um final de semana de chuvas, a previsão aponta para intensificação das precipitações em boa parte do Brasil, aliviando a seca e marcando a primavera.

Previsão de chuva para esta semana em amplas regiões do Brasil

Veja no mapa quantos milímetros de chuva está previsto para sua região ao longo da semana

Chuva se espalha sobre as áreas de cana do Brasil

Na Campanha, o plantio está sendo limitado pelo excesso de umidade no solo. Veja como fica o tempo nos próximos dias

Fim do vazio sanitário marca o início do plantio da soja no RS 

No dia 14 de outubro, celebramos uma profissão que combina ciência, tecnologia de ponta e compromisso com o futuro: o Dia do Meteorologista

Dia do Meteorologista: Garantindo um futuro seguro e sustentável

A partir de meados da semana, a condição de novas pancadas de chuva retornam a boa parte do estado! 

Início de semana sem alertas meteorológicos no estado de SP

Tempo fica mais instável neste começo de semana no estado da Bahia. Instabilidades avançam mais para o interior da Região nos próximos dias

Chuva aumenta no Nordeste

Furacões e tornados causam ventania extrema e estão entre os mais destruidores fenômenos atmosféricos, mas são completamente diferentes entre si.

Furacão e tornado: qual a diferença?

Ventania arrancou parte da cobertura dew shopping na zona sul da cidade. Entenda o que provocou o temporal e a previsão para o fim de semana.

Temporal assusta São Paulo com ventos de mais de 100 km/h

Chuva acumulada entre o fim da tarde do dia 9 e o fim da tarde do dia 11 já representa de 70% a 80% da média de chuva para outubro.

Espírito Santo em alerta para muita chuva no fim de semana

Impacto do fenômeno será pontual. Veja a tendência para agricultura nos próximos meses

Atualização mostra cenário de La Niña entre Outubro e Novembro

Após causar 16 mortes, o furacão Milton impacta a Flórida com ventos fortes e tornados, deixando milhões sem energia.



Flórida em estado de emergência após o furacão Milton

O ar úmido permanece sobre Minas Gerais e as pancadas de chuva continuam nos próximos dias aliviando o calor e a secura do ar e da terra.

Volta a chover em Belo Horizonte depois de 170 dias de seca

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em Belém do Pará, será um marco para o debate global sobre transição energética. O evento reunirá líderes internacionais, especialistas e representantes do setor produtivo para discutir como os países, especialmente o Brasil, podem avançar na redução das emissões de gases de efeito estufa e garantir maior resiliência climática por meio de soluções energéticas sustentáveis.
O Brasil chega à COP30 com desafios e oportunidades. Como uma das nações com maior matriz energética renovável do mundo, com mais de 83% de sua matriz elétrica proveniente de fontes renováveis, o país tem papel estratégico na transição global para fontes limpas. A agenda energética incluirá o fortalecimento da geração solar e eólica, sendo que o Brasil já possui mais de 30 gigawatts (GW) de capacidade instalada em energia eólica e mais de 53 GW em energia solar fotovoltaica. A ampliação do hidrogênio verde, com sua primeira fábrica do Brasil sendo construída em Camaçari, na Bahia, e o desenvolvimento de tecnologias que tornem a eletrificação de setores intensivos em carbono mais eficiente e acessível.
Além da transição para fontes limpas, a segurança energética será um dos pilares centrais das discussões. A necessidade de tornar o fornecimento de energia mais estável e resiliente frente a eventos climáticos extremos, como secas prolongadas e tempestades severas, está no radar das autoridades. O planejamento energético precisará considerar cada vez mais a influência das mudanças climáticas para evitar crises de abastecimento e impactos na economia.
Compromisso climático e o papel da meteorologia
A resiliência climática e a eficiência energética andam lado a lado. A previsão meteorológica, por exemplo, tem se tornado uma ferramenta essencial para o setor elétrico, permitindo melhor planejamento da geração e distribuição de energia. Modelos climáticos avançados ajudam a prever padrões sazonais, como períodos de estiagem que impactam hidrelétricas ou oscilações nos ventos que afetam parques eólicos.
Além disso, a operação e manutenção (O&amp;M) desempenham um papel fundamental nesse cenário. No curto prazo, serviços de O&amp;M utilizam o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo) para monitoramento contínuo e emissão de alertas meteorológicos, garantindo uma resposta rápida a eventos climáticos adversos. Já no planejamento de longo prazo, relatórios climáticos e previsões para os próximos meses auxiliam na definição de estratégias mais eficientes para a geração e distribuição de energia.
&#8220;A COP30 será um momento decisivo para reforçar o compromisso global com a transição energética e garantir que o Brasil aproveite todo o seu potencial como potência em energias renováveis. A Climatempo, como referência em meteorologia aplicada, entende que a integração entre previsão climática e planejamento energético será um diferencial competitivo para o país. Estamos diante de uma oportunidade única de liderar esse processo e demonstrar ao mundo como ciência, tecnologia e inovação podem transformar desafios climáticos em soluções sustentáveis,&#8221; afirma Patrícia Madeira, CEO da Climatempo.

Novos estudos apontam que cerca de 10 bilhões de espécies habitam o interior e a superfície do solo, o que representa aproximadamente 59% do total de espécies no planeta. Apenas cerca de 1% das espécies que habita esse imenso ecossistema foi identificada e estamos perdendo espécies que nem sequer conhecemos, ressalta a Bióloga Cintia Carla Niva, doutora pela Universidade de Kobe, no Japão, e pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves.
O crescimento da população mundial, que requer a expansão da produção de alimentos, e as mudanças climáticas contribuem para a degradação crescente do solo, que é um recurso não renovável. Em resposta, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) lançou em 2022 na 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP15) o Observatório Global da Biodiversidade do Solo (Glosob), que está em processo de implantação.
Como forma de prover base teórica para a estruturação do Glosob, a FAO estimulou o levantamento sobre o conhecimento da biodiversidade do solo no mundo, que foi realizado em projeto liderado pelo pesquisador George Brown, da Embrapa Florestas.
Cintia Niva é a primeira autora de um dos artigos da série que apresenta os resultados, intitulado &#8220;Worldwide knowledge distribution on soil invertebrate macrofauna and bioturbating vertebrates: an analysis using data science tools”, ou em português: &#8220;Distribuição mundial do conhecimento sobre macrofauna de invertebrados do solo e vertebrados bioturbadores: uma análise usando ferramentas de ciência de dados”, que será publicado na revista científica Soil Organisms.
O Glosob tem como objetivo desenvolver indicadores padronizados para melhorar a capacidade de monitoramento do solo pelos países. As prioridades são criar métodos padronizados, integrar a biodiversidade nas pesquisas sobre o solo, capacitar mão de obra, aumentar a conscientização de organizações que trabalham com o solo e melhorar a interação entre as políticas públicas.
“Fomos procurados pela FAO para fazer um levantamento sobre o que se conhece da biodiversidade do solo. Os artigos estão para sair. A FAO quer incentivar o monitoramento da biodiversidade do solo no mundo inteiro, porque está preocupada com a produção sustentável de alimentos”, destaca a Bióloga.
<h2>Biota do solo</h2>
Cintia Niva afirma que o conhecimento sobre as espécies e interações que ocorrem no solo ainda é bastante limitado, mas há um interesse crescente da comunidade científica sobre o tema. Com o aprofundamento dos estudos, os pesquisadores compreenderam a importância da biota para a fertilidade do solo, que antes era associada principalmente a aspectos químicos.
O ecossistema do solo é muito complexo, ressalta a Bióloga, e composto por duas partes: o interior do solo propriamente dito e a sua superfície. As duas partes interagem e uma depende da outra. O solo é onde a vida começa e termina. A biota do solo é composta pelos estimados dez bilhões de espécies de animais vertebrados e invertebrados, fungos e bactérias. As raízes das plantas também são consideradas integrantes da biota. Parte desses seres vive apenas dentro do solo, outra parte só na superfície e há espécies que habitam o interior e superfície.
Nesse último grupo, há seres que transitam entre o interior e o exterior, como parte das espécies de minhocas. E há outros que passam o ciclo inicial de vida dentro do solo como larvas e ganham o exterior quando adultos, como as cigarras e algumas espécies de besouros.
Cintia Niva explica que a maior parte da vida está concentrada na camada mais superficial do solo, a uma profundidade de até cinco centímetros principalmente, chegando a até 30 centímetros ou pouco mais, de acordo com as características do local. Pode-se dizer que essa é a camada orgânica do solo, em contrapartida à camada mineral, que fica a profundidades maiores.
<h2>De onde vêm esses nutrientes? </h2>
“A gente pode dizer que a fertilidade do solo é a disponibilidade de nutrientes para as plantas crescerem. Mas de onde vêm esses nutrientes? Em boa parte, vêm como resultado da decomposição da matéria orgânica, plantas e animais que vão se depositando sobre o solo”, conta a Bióloga.
A decomposição é feita diretamente pelos microrganismos (fungos e bactérias), mas também por animais vertebrados e invertebrados. Por exemplo, um animal come parte de um fruto que caiu na superfície do solo e o fragmenta em partículas menores. Em seguida, ele defeca e deixa sobre o solo o material orgânico já parcialmente decomposto.
Essa ação facilita o trabalho dos microrganismos. Eles produzem enzimas que degradam as moléculas do material orgânico em nutrientes, principalmente carbono e nitrogênio, mas também fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e outros.
As raízes das plantas contam com estruturas especiais para absorver os nutrientes que estão no solo. As plantas, da vegetação rasteira a grandes árvores, usam os nutrientes para a formação das suas estruturas. No futuro, partes dessas plantas e a sua totalidade vão morrer e cair sobre o solo, e a matéria orgânica será degradada.
<h2>Bactérias fixadoras de nitrogênio</h2>
Esse processo é denominado ciclagem de nutrientes. Eles passam por vários organismos e estados. Compõem a estrutura e metabolismo de uma planta; quando a planta morre, são degradados e ficam armazenados no solo; são então absorvidos pelas raízes; e voltam a integrar a estrutura de uma planta.
Cintia Niva destaca que certos microrganismos mantêm uma associação com as raízes de determinadas espécies de plantas. É caso das bactérias fixadoras de nitrogênio, que ajudam algumas raízes a absorverem esse nutriente disponível no solo.
“Boa parte da produtividade da soja no Brasil vem da associação com as bactérias fixadoras de nitrogênio, que ajudam no crescimento das plantas. Isso tem gerado muito progresso na agricultura em relação à soja”, aponta a Bióloga.
Os animais invertebrados e vertebrados, além de contribuírem na degradação da matéria orgânica, trabalham na estrutura do solo. Eles ajudam na infiltração de água e ar, na incorporação da matéria orgânica ao solo e na regulação da ação de microrganismos. Exemplos desses animais são as minhocas, besouros, micro minhocas, cupins, formigas, colêmbolos e tatuzinhos, além de vertebrados como mamíferos, répteis e anfíbios.
“O solo é muito importante na nossa vida. Ele é muito mais do que a superfície onde a gente pisa, onde a gente constrói e vive. O solo vivo é a base para a agricultura e florestas, para a natureza como um todo. A conservação de uma rica rede de seres interagindo no solo garante a sua saúde e, consequentemente, um meio ambiente dinâmico, produtivo e resiliente”, enfatiza Cintia Niva.

Os recordes de temperatura registrados no verão de 2024/2025 não são eventos isolados — eles fazem parte de uma tendência global de aquecimento acelerado, cada vez mais difícil de conter. E mais alarmante: até mesmo os mecanismos naturais que historicamente ajudavam a reduzir a concentração de CO₂ na atmosfera estão começando a falhar.
<h2>Verões extremos e sem freio</h2>
&nbsp;
No Brasil, o verão 2024/2025 foi o sexto mais quente desde 1961 como destacou o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), mesmo sob a influência da La Niña — um fenômeno que, em teoria, deveria atuar como um &#8220;freio climático&#8221;. A temperatura média do país ficou 0,34°C acima da média histórica, e o Sul brasileiro enfrentou três ondas consecutivas de calor, com picos extremos de temperatura.
No cenário global, a média de temperatura entre março de 2024 e fevereiro de 2025 foi 1,59°C acima da era pré-industrial, ultrapassando sistematicamente o limite simbólico do Acordo de Paris. Mesmo meses tipicamente mais amenos estão se tornando excepcionais — fevereiro de 2025, por exemplo, foi o terceiro mais quente já registrado no planeta, de acordo com o Copernicus/ERA5.
<h2>A biosfera já não dá conta</h2>
&nbsp;
Um estudo recente publicado por Curran e Curran (2024) analisou a famosa Curva de Keeling — que monitora a concentração de CO₂ na atmosfera — e revelou um dado preocupante: o sequestro natural de carbono feito pelas florestas do hemisfério norte atingiu seu pico em 2008 e está em queda desde então.
<img decoding="async" class="figure__image aligncenter" title="Details are in the caption following the image" src="https://rmets.onlinelibrary.wiley.com/cms/asset/38ffedc8-40fe-4b43-a500-9957363438aa/wea7668-fig-0002-m.png" alt="Details are in the caption following the image" data-lg-src="/cms/asset/4998b028-863e-4835-a23e-5b63c87ac1e7/wea7668-fig-0002-m.jpg" />
Durante décadas, a vegetação do planeta ajudou a compensar parte das emissões humanas, absorvendo CO₂ durante o verão e liberando apenas uma fração no inverno. Mas isso está mudando. O estudo mostra que a capacidade de retirada anual de carbono da atmosfera está diminuindo cerca de 0,25% ao ano, o que significa que as emissões humanas têm hoje um impacto maior sobre o aumento da concentração de CO₂ do que tinham há 20 anos.
<h2>O cálculo do aquecimento global</h2>
&nbsp;
Segundo os autores, se a vegetação mundial ainda sequestrasse carbono no ritmo dos anos 1960, o aumento anual de CO₂ na atmosfera hoje seria 24% menor. A taxa atual de crescimento das concentrações globais de CO₂ — cerca de +2,5 ppm por ano — poderia estar em torno de +1,9 ppm.
A consequência disso é clara: mesmo que as emissões globais se mantivessem constantes, o planeta continuaria aquecendo cada vez mais rápido, porque a natureza perdeu parte da sua capacidade de equilibrar o sistema.
<h2>A crise é do clima e da natureza</h2>
&nbsp;
A conclusão do estudo é direta: para compensar a perda do sequestro natural, seria necessário reduzir as emissões globais em 0,3% ao ano apenas para manter o ritmo atual de aquecimento. Isso é especialmente preocupante num cenário em que as emissões seguem subindo.
Enquanto o calor quebra recordes no Brasil e no mundo, a biodiversidade global entra em colapso — com queimadas, desmatamento, ondas de calor, secas e tempestades afetando diretamente a vegetação que antes ajudava a frear o aquecimento.
Para o meteorologista Pedro Regoto, “os recordes de temperatura que estamos vivenciando não são meras oscilações naturais, mas parte de uma tendência clara de aquecimento global acelerado. O mais preocupante é que até mesmo os mecanismos naturais que antes ajudavam a equilibrar o clima estão perdendo força. Precisamos agir agora, unindo ciência, tecnologia e políticas eficazes para mitigar esses impactos”.

Os processos naturais de absorção do CO2 estão ficando menos eficientes colaborando para o aquecimento da atmosfera

Há mais de 12 anos, os decanters da Alfa Laval são instalados em mineradoras para desaguamento de rejeitos em diversas plantas de processamento mineral ao redor do mundo, promovendo sustentabilidade por meio da recuperação de metais e da reutilização de grandes volumes de água de processo.
A moderna tecnologia de Centrífuga de Cilindro Sólido é implantada para produzir sólidos desidratados adequados para o empilhamento a seco ou para o descarte conjunto com rejeitos mais grosseiros. Além disso, o equipamento pode ser ajustados para produzir uma descarga espessa e ainda bombeável de polpa, conforme as necessidades específicas do cliente.
Fabricados com materiais de alta qualidade, os decanters da Alfa Laval são robustos, oferecendo uma ótima resistência ao desgaste e projetados para suportar ambientes agressivos de erosão e corrosão, garantindo uma longa vida útil e baixos custos de manutenção.
A Alfa Laval é uma empresa global, com mais de 60 anos no Brasil, líder em transferência de calor e especializada em separação e manuseio de fluidos, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis para setores como energia, mineração, meio ambiente, alimentos, tratamento de água e indústria marítima.
<a href="https://www.alfalaval.com.br/industrias/mineracao-minerais-e-pigmentos/minerais-base-e-mineracao/?utm_source=linkedin&amp;amp;utm_medium=social&amp;amp;utm_campaign=latam_and_ed_dec_a_mining_licpc_minerais">Saiba mais em: Minerais base e Mineração | Alfa Laval</a>

O mês de março tem muitas datas relacionadas com a meteorologia e o meio ambiente, mas especialmente com a água. É como se março fosse o “mês das águas”.
&nbsp;
<h2>13 de março: Dia do Conservacionismo</h2>
O dia 13 de março marca o Dia do Conservacionismo. A ideia do movimento conservacionista é conscientizar sobre a necessidade de proteger espécies animais e vegetais e também os recursos naturais, tornando mais harmoniosas as relações do ser humano com o meio ambiente.
&nbsp;
<h2>16 de março: Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas</h2>
O dia 16 de março é o Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas. O objetivo aqui é conscientizar sobre a importância de pensar, planejar e por em prática ações que minimizem o impacto das mudanças climáticas. 
O dia é nacional, mas a pauta é mundial! As mudanças do clima no nosso país/planeta não são mais “projeções dos cientistas para daqui a 50 anos”. Elas estão acontecendo antes do previsto, estão “batendo na nossa porta” cada vez que vemos manchetes de mega enchentes, desmoronamentos, incêndios florestais cada vez mais amplos, secas mais prolongadas e severas, perda fonte de água potável, perda de massa de gelo na Antártica e no Ártico, ondas de calor que parecem intermináveis.
&nbsp;
<h2>21 de março: Dia Internacional das Florestas</h2>
No dia 21 de março comemoramos o Dia Internacional das Florestas! A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012.
<h3> #➕🌳🌳🌳#➕🌳🌳🌳#➕🌳🌳🌳#➕🌳🌳🌳#➕🌳🌳🌳 porque são elas que armazenam a umidade que depois será evaporada para a atmosfera e vira chuva. A “Chuva boa, prazenteira, que vem molhar minha roseira. Chuva boa, criadeira,   que molha a terra, que enche o rio, que limpa o céu, que traz o azul” (Chovendo na roseira, Tom Jobim)</h3>
Árvores, a vegetação em geral, são a base para regular a temperatura ambiente, para proporcionar conforto térmico.
&nbsp;
<h2>21 de março de 2025: primeiro Dia Mundial das Geleiras</h2>
Em 2025, o dia 21 de março ganhou outra data ambiental extremamente importante e vital para a sobrevivência e sustentabilidade do planeta Terra. 
O dia<a href="https://wmo.int/resources/campaigns/world-day-glaciers-and-world-water-day"> 21 de março de 2025 marca o primeiro Dia Mundial das Geleiras</a>, efeméride também instituída pela ONU. A data representa também o início da  Década de Ação da ONU para as Ciências Criosféricas &#8211; 2025 &#8211; 2034. O prefixo “crio” vem do grego “kryos” que quer dizer glacial, frio ou gelado.
As áreas de gelo concentram cerca de 70% da água doce do planeta e são fundamentais para o equilíbrio térmico planetário. Quantas vezes no verão 2025 você rezou por uma frente fria, para aliviar os efeitos das ondas de calor? Sem massa de gelo, não tem frente fria! A Antártica é a mãe das frentes frias no Hemisfério Sul e o Ártico, no Hemisfério Norte.
As montanhas de gelo do mundo armazenam água nas estações frias, na forma de gelo e neve, e liberam a água durante as estações mais quentes, renovando rios de degelo que vão suprir milhões de pessoas de água doce, sustentando a economia e geração de energia em muitas regiões do planeta.
Nos últimos três anos tivemos enormes “sustos-alertas” sobre a perda da massa de gelo do planeta. Entre 2022 e 2024 houve a maior perda de massa de gelo já registrada e isto foi observado em  todas as 19 regiões glaciais, de acordo com o <a href="https://wmo.int/publication-series/state-of-global-climate-2024">relatório da OMM sobre o Estado do Clima Global 2024</a> . 
O derretimento das geleiras estão entre os indicadores mais visíveis da mudança climática que o planeta Terra vem sofrendo, com o aquecimento global acelerado observado nas duas últimas década.
&nbsp;
<h2>22 de março &#8211; Dia Mundial da Água</h2>
No dia 22 de março celebramos o Dia Mundial da Água. Esta data deveria ser feriado planetário para que todas as pessoas pudessem fazer uma imersão de aprendizado da necessidade vital de proteger este recurso natural. A vida no planeta Terra é como é por causa da água. Sem água, não tem como manter esta vida como conhecemos hoje. 
A falta de água gera seca, que inviabiliza a vida em várias regiões do planeta e gera complexas migrações humanas. A água é motivo de guerras. O excesso de água (chuva) gera enchentes e enormes perdas de vida e financeira, nas mais variadas regiões da Terra. A realidade é que existe uma enorme desigualdade na distribuição deste recurso natural vital. 
E novamente, a mudança climática que estamos observando, provocada pelo aquecimento global devido ao aumento acelerado das emissões de gases do efeito estufa, desregula o ciclo hidrológico.
&nbsp;
<h2>23 de março &#8211; Dia Meteorológico Mundial</h2>
Fechando março como “o mês das águas”, no dia 23 de março a comunidade meteorológica mundial comemora o Dia Meteorológico Mundial, outra data criada pela ONU em 1950, para celebrar a entrada em vigor da Organização Meteorológica Mundial (World Meteorological Organization, WMO, na sigla em inglês), que é uma agência especializada da ONU que trata do clima, do tempo e da água.
Todos os anos, a OMM lança um tema para ser debatido e divulgado dentro e fora das comunidades meteorológicas. O tema de 2025 é: “Fechando juntos a lacuna do alerta precoce para todos”.
Nas palavras da professora Celeste Saulo, Secretária-Geral da Organização Meteorológica Mundial: “Agindo agora, investindo e inovando juntos, podemos cumprir a promessa de Alertas Precoces para Todos.”
No Brasil, as águas de março (a chuva de março), são as últimas do verão, antes de começar o processo de secagem natural da atmosfera, que ocorre durante o outono e o inverno.
 
<a href="https://www.climatempo.com.br/noticia/calor/previsao-para-o-outono-de-2025">O que esperar do outono de 2025?</a>
&nbsp;
<iframe loading="lazy" title="Closing the Early Warning Gap Together" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/35FvB7lst6o?start=85&#038;feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>

Artigo por: Luís Henrique Bassoi &#8211; pesquisador da Embrapa Instrumentação
Os eventos climáticos extremos estão entre os três principais riscos para a lucratividade da agricultura, ao lado do aumento do preço dos insumos e preços voláteis de commodities. As mudanças climáticas têm ampliado tais eventos, aumentando os desafios para a agricultura e para que as pessoas tenham acesso a alimentos em quantidade e qualidade desejáveis.
Os sistemas de produção agrícola estão fortemente relacionados com a segurança alimentar (exige eficácia e eficiência em suas atividades), segurança do alimento (deve-se realizar boas práticas agrícolas), segurança energética (produção de biomassa para transformação e processamento) e com o meio ambiente (é preciso ser sustentável e mitigar as mudanças climáticas, e as plantas precisam ser resilientes ou adaptadas aos estresses oriundos delas).
<h2>Clima como fator determinante</h2>
O clima é um fator determinante para a agricultura, pois sofre interferência direta das variações da quantidade de chuvas, incidência da luz solar, temperatura e umidade do ar, vento, etc. O manejo sustentável do solo é uma estratégia fundamental para mitigar os impactos das mudanças climáticas, além de assegurar a resiliência dos sistemas agrícolas e a disponibilidade de alimentos.
O aumento da temperatura global em 1,5 ºC nas últimas décadas, relatada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, afeta os padrões de chuvas em todo o mundo, o que pode alterar a sua quantidade e distribuição em muitas regiões. No Brasil, estamos observando com frequência eventos extremos relacionados a distribuição de chuvas, e isso está dentro do esperado devido aos impactos da mudança do clima sobre os recursos hídricos.
Nesse contexto, registra-se também que a demanda de água no Brasil vem crescendo continuamente ao longo dos anos, com destaque para o abastecimento das cidades, a indústria de transformação e a agricultura irrigada, que somam cerca de 83% do total retirado, segundo a Agência Nacional de Água e Saneamento Básico.
A ocorrência de eventos extremos, como secas, pode levar ao maior uso da água para irrigação, enquanto que os efeitos relacionados às altas temperaturas do ar, como as ondas de calor, podem afetar o desenvolvimento e crescimento de plantas. A alteração de componentes do ciclo hidrológico, como a chuva e a evaporação da água no solo, pode afetar a gestão e manejo da água em várias escalas (bacia hidrográfica, perímetros irrigados, grandes e pequenas áreas agrícolas).
<h2>Recurso hídrico</h2>
A percepção que as pessoas têm sobre a falta de água e, especificamente, em relação àquela destinada à agricultura está ligada, geralmente, aos ambientes semiáridos e áridos. No entanto, isso vem sendo mudado paulatinamente há alguns anos, em razão de alguns acontecimentos caracterizados pela redução temporária da disponibilidade de água em regiões onde existem chuvas com boa distribuição ao longo do ano.
A valorização do recurso hídrico como bem público finito e a conscientização da necessidade de um uso mais racional e sustentável da água são essenciais para que se tenha maior garantia da oferta hídrica para os usos múltiplos. Deve-se também apoiar e aprimorar técnicas de reuso da água e reduzir o desperdício pelos diferentes setores usuários.
<h2>Adaptação ao estresse térmico</h2>
A instrumentação agropecuária pode contribuir para a melhoria da resiliência e adaptação da agricultura aos estresses hídrico e térmico decorrentes de mudanças climáticas, por meio da agricultura de precisão (aplicando-se menos ou mais água em uma área irrigada, conforme a necessidade), agricultura digital (monitoramento da irrigação), automação (facilidade para operação da irrigação), inteligência artificial (melhor previsão de chuvas e secas), do uso de novos insumos (aumentam a capacidade de retenção de água no solo) e do desenvolvimento de sensores (melhor aferição da umidade do solo e quantidade de água nas plantas), entre outros.
A ciência e a tecnologia podem possibilitar o aumento da qualidade dos alimentos e a própria segurança alimentar, em vista das dificuldades do aumento de produção, que se vislumbra diante das alterações e dos extremos observados no clima.

2025 é um ano crucial para a sustentabilidade, com o Brasil sediando as discussões da COP 30. Dando continuidade à nossa série sobre biocombustíveis, o terceiro episódio explora as tendências futuras, eficiência e tecnologia no mercado de biocombustíveis, em um cenário industrial cada vez mais sustentável.
Nosso convidado é Higor Ribeiro, Engenheiro Químico formado pela Universidade Federal de São Carlos, com mestrado em catálise de novos materiais. Com mais de 10 anos de experiência em desenvolvimento e otimização de projetos no Brasil e no exterior, Higor está na Alfa Laval desde 2020, atuando como Global Project Sales, com foco no processamento de óleos e gorduras para biocombustíveis avançados na América Latina. Assista:
<iframe loading="lazy" title="Podcast AGROTalk #267: Tendências futuras para os biocombustíveis" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/ALtnRM13csQ?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
A Climatempo lançou uma série sobre Biocombustíveis com o apoio da Alfa Laval e você pode conferir os episódios que já estão disponíveis abaixo:
<a href="https://www.climatempo.com.br/noticia/sustentabilidade/origem-dos-biocombustiveis">A Origem dos Biocombustíveis</a>
<a href="https://www.climatempo.com.br/noticia/sustentabilidade/o-papel-da-industria-de-maquinas-na-sustentabilidade-dos-biocombustiveis">O papel da indústria de maquinas na sustentabilidade dos biocombustíveis</a>
Para saber mais sobre a Alfa Laval, clique aqui: <a href="https://www.alfalaval.com.br/industrias/energia-e-utilidades/biocombustivel/?utm_source=climatempo&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=latam_bra_fwd_gph_a_biocombustiveis">Biocombustível | Alfa Laval</a>
Onde ouvir o podcast AgroTalk 
Perdeu algum episódio? Acompanhe<a href="https://www.climatempo.com.br/podcast/agrotalk" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> aqui</a> lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.
Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk.
&nbsp;

A crescente preocupação com a pegada de carbono tem incentivado o desenvolvimento de estratégias para a descarbonização das atividades econômicas. Entre as principais abordagens estão a diversificação das fontes energéticas, o aumento da eficiência dos processos e a implementação de tecnologias de captura de carbono. Dentro desse contexto, se destaca a produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde.
Em Aracaju (SE), o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), abriga o Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC), em parceria com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Centro de Pesquisa da Petrobras (CENPES) e Petrobras e juntos contribuem para dar nova utilização às 190 toneladas de resíduos de coco verde descartadas por semana na cidade.
&#8220;Transformamos em energia um material que representa um grande desafio para o meio ambiente, em função do alto volume e baixa taxa de decomposição”, esclarece o coordenador-adjunto de Programas Profissionais da Área de Engenharias II na CAPES, docente da Unit, pesquisador do ITP e coordenador do NUESC, Cláudio Dariva.
<h2>Desafio ambiental</h2>
O coco verde é amplamente consumido em regiões tropicais, e seu resíduo, especialmente a fibra, representa um grande desafio ambiental em razão do seu alto volume e baixa taxa de decomposição. Em Aracaju, um estudo realizado pela Diretoria de Operações da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) apontou que a cidade gera cerca de 190 toneladas de resíduos de coco verde por semana. E foram identificados 87 pontos de venda, sendo 30 deles considerados grandes geradores, que descartam até 200 kg diários ou 400 kg em dias alternados.
Esse montante de resíduos sobrecarrega a coleta domiciliar e gera um custo anual de aproximadamente R$ 900 mil para a limpeza pública. Além disso, quando não destinados ao aterro sanitário, muitos desses resíduos acabam descartados de forma inadequada, agravando o passivo ambiental da cidade. A conversão desse resíduo em biocombustível não apenas reduz o impacto ambiental, mas também oferece uma alternativa energética renovável e sustentável.
<h2>Processo de produção do biocombustível </h2>
A transformação da fibra do coco verde em biocombustível pode ocorrer por diferentes rotas tecnológicas, como a pirólise, a gaseificação e a fermentação. No caso da pesquisa realizada no NUESC do ITP, prioriza-se um processo eficiente e de baixo impacto ambiental:
Secagem e trituração: a fibra do coco é coletada, seca e triturada para facilitar o processamento.
Conversão térmica: a biomassa pode ser submetida à pirólise, que converte o material em bio-óleo, biocarvão e gases combustíveis.
Refino e aproveitamento: o bio-óleo pode ser refinado para uso em motores e geradores, enquanto o biocarvão pode ser utilizado como fonte de energia ou para melhorar a qualidade do solo.
<h2>Série sobre a Origem dos Biocombustíveis</h2>
A Climatempo, em parceria com a Alfa Laval, lançaram uma série sobre a Origem dos Biocombustíveis. Veja os episódios nos links abaixo:
<iframe loading="lazy" title="Podcast AGROTalk #259: Origem dos Biocombustíveis" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/ihImR_dUYVg?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
<a href="https://agroclima.climatempo.com.br/noticia/2025/01/29/como-a-industria-de-maquinas-contribui-para-a-sustentabilidade-dos-biocombustiveis">Como a indústria de máquinas contribui para a sustentabilidade dos biocombustíveis</a>
Processo integrado 
Recentemente, avanços tecnológicos permitiram a integração de três etapas essenciais para a produção de combustíveis sustentáveis: extração de óleo, produção de biodiesel e produção de bio-óleo a partir de oleaginosas. Essa tecnologia inovadora emprega fluidos pressurizados, reduzindo significativamente o uso de solventes orgânicos e promovendo uma abordagem ambientalmente sustentável.
De acordo com a pesquisa do ITP, a abordagem maximiza o aproveitamento dos resíduos gerados no processo, contribuindo para uma economia circular e reduzindo o impacto ambiental da produção de combustíveis.
A iniciativa não apenas contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis, mas também melhora a gestão de resíduos urbanos, evitando o acúmulo de lixo orgânico. Além disso, a criação de uma cadeia produtiva em torno do biocombustível fomenta a geração de empregos e o desenvolvimento local, promovendo a economia circular.

Alternativa sustentável reduz resíduos e fortalece a economia circular

Biocombustível de coco impulsiona a transição energética no Brasil

Cientistas brasileiros e americanos descobriram que um fungo isolado de sedimentos marinhos profundos do Oceano Austral, na Antártica, produz substâncias bioativas com potencial para serem utilizados no desenvolvimento de biopesticidas naturais (bioinsumos). A pesquisa, conduzida por instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%253a%252f%252fwww.ufmg.br/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%25253a%25252f%25252fwww.ufmg.br/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw0KJvFADXZmbrMwLe_j2ID7">UFMG</a>), <a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%253a%252f%252fwww.embrapa.br%252fmeio-ambiente/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%25253a%25252f%25252fwww.embrapa.br%25252fmeio-ambiente/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw1_pmOju68X0vjIR6fKl-QO">Embrapa Meio Ambiente</a> (SP) e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%253a%252f%252fwww.usda.gov%252f/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%25253a%25252f%25252fwww.usda.gov%25252f/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw3kFbOwAb9RA5LmPApfM107">USDA &#8211; United States Department of Agriculture</a>), identificou substâncias antifúngicas e fitotóxicas que podem se tornar alternativas sustentáveis aos agroquímicos sintéticos.
Os cientistas destacam que a transformação desses compostos em produtos comerciais exige testes adicionais para avaliar sua segurança, estabilidade e eficiência em campo. “Nosso próximo passo será ampliar os estudos toxicológicos e ecotoxicológicos e explorar a viabilidade da produção em larga escala, com possível colaboração entre instituições de pesquisa e empresas do setor agrícola”, explica Rosa.
Com a crescente demanda por soluções sustentáveis, a bioprospecção de organismos extremófilos pode abrir caminho para novos avanços na biotecnologia aplicada à agricultura global. Os resultados desse estudo abrem novas perspectivas para busca de outros fungos antárticos para potencial uso na agricultura e a identificação de outras substâncias bioativas. Os cientistas ainda ressaltam a importância da conservação desses ecossistemas para o avanço da biotecnologia.
O estudo faz parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%253a%252f%252fwww.cnpq.gov.br/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%25253a%25252f%25252fwww.cnpq.gov.br/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw2m8gH2hzHcImSEc-N2ENQ3">CNPq</a>), além de apoio logístico da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%253a%252f%252fwww.marinha.mil.br%252fsecirm%252fpt-br%252fseccirm/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%25253a%25252f%25252fwww.marinha.mil.br%25252fsecirm%25252fpt-br%25252fseccirm/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw3OYsOtFCjrmoJi7AwwOk7t">Secirm</a>) da <a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%253a%252f%252fwww.marinha.mil.br%252f/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%25253a%25252f%25252fwww.marinha.mil.br%25252f/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw0iMnnHgr_na-MBmu0FU-GK">Marinha do Brasil</a>.
A coleta de amostras na Antártica, no entanto, representa um desafio logístico significativo. As expedições exigem um ano de preparação e treinamentos específicos. O deslocamento até o local pode levar cerca de 10 dias, e a coleta dos sedimentos marinhos profundos demanda até 24 horas ininterruptas de trabalho.
O estudo apresenta alternativas aos pesticidas sintéticos, cujo uso excessivo tem levado ao aumento da resistência de pragas e a impactos ambientais negativos. Segundo Luiz Rosa, professor do Departamento de Microbiologia da UFMG e coordenador da pesquisa, fungos extremófilos como o P. palitans podem se tornar fontes valiosas de novas moléculas para formulações sustentáveis na agricultura.
<h2>Impacto ambiental e desafios para aplicação comercial</h2>
<div id="attachment_459819" style="width: 602px" class="wp-caption alignnone"><img aria-describedby="caption-attachment-459819" decoding="async" loading="lazy" class=" wp-image-459819" src="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/03/250305_FungoAntartica-3-300x214.jpg" alt="Fungo na Antártica " width="592" height="422" srcset="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/03/250305_FungoAntartica-3-300x214.jpg 300w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/03/250305_FungoAntartica-3.jpg 750w" sizes="(max-width: 592px) 100vw, 592px" />
Foto: Assessoria Embrapa Meio Ambiente &#8211;  Substâncias bioativas do micro-organismo apresentaram propriedades antifúngicas
</div>
Segundo a pesquisadora <a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%253a%252f%252fwww.embrapa.br%252fequipe%252f-%252fempregado%252f304603%252fsonia-claudia-do-nascimento-de-queiroz/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%25253a%25252f%25252fwww.embrapa.br%25252fequipe%25252f-%25252fempregado%25252f304603%25252fsonia-claudia-do-nascimento-de-queiroz/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw3e2mR181sFTYzmuIwrUzbY">Sonia Queiroz</a>, da Embrapa, a descoberta de novas moléculas bioativas de origem natural, além de reduzir a dependência de agroquímicos sintéticos, pode contribuir para o conceito de Saúde Única. No entanto, transformar essas substâncias em produtos comerciais ainda exige testes adicionais para avaliação de segurança, estabilidade e eficácia em condições reais de campo.
Os cientistas destacam que a transformação desses compostos em produtos comerciais exige testes adicionais para avaliar sua segurança, estabilidade e eficiência em campo. “Nosso próximo passo será ampliar os estudos toxicológicos e ecotoxicológicos e explorar a viabilidade da produção em larga escala, com possível colaboração entre instituições de pesquisa e empresas do setor agrícola”, explica Rosa.
Com a crescente demanda por soluções sustentáveis, a bioprospecção de organismos extremófilos pode abrir caminho para novos avanços na biotecnologia aplicada à agricultura global. Os resultados desse estudo abrem novas perspectivas para busca de outros fungos antárticos para potencial uso na agricultura e a identificação de outras substâncias bioativas. Os cientistas ainda ressaltam a importância da conservação desses ecossistemas para o avanço da biotecnologia.
O estudo faz parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%253a%252f%252fwww.cnpq.gov.br/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/http%25253a%25252f%25252fwww.cnpq.gov.br/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw2m8gH2hzHcImSEc-N2ENQ3">CNPq</a>), além de apoio logístico da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%253a%252f%252fwww.marinha.mil.br%252fsecirm%252fpt-br%252fseccirm/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%25253a%25252f%25252fwww.marinha.mil.br%25252fsecirm%25252fpt-br%25252fseccirm/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw3OYsOtFCjrmoJi7AwwOk7t">Secirm</a>) da <a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%253a%252f%252fwww.marinha.mil.br%252f/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/2faee9d0-18c2-482e-3e43-08dd52ad049c/https%25253a%25252f%25252fwww.marinha.mil.br%25252f/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1741697037748000&amp;usg=AOvVaw0iMnnHgr_na-MBmu0FU-GK">Marinha do Brasil</a>.
<div id="attachment_459820" style="width: 605px" class="wp-caption alignnone"><img aria-describedby="caption-attachment-459820" decoding="async" loading="lazy" class=" wp-image-459820" src="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/03/250305_FungoAntartica-2-300x168.jpg" alt="Fungo na Antártica" width="595" height="333" srcset="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/03/250305_FungoAntartica-2-300x168.jpg 300w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/03/250305_FungoAntartica-2.jpg 750w" sizes="(max-width: 595px) 100vw, 595px" />
Foto: Assessoria Embrapa Meio Ambiente &#8211;  Os micro-organismos descobertos podem ser usados para produzir novos bioinsumos mais sustentáveis na agricultura, capazes de substituir ou reduzir insumos químicos
</div>
&nbsp;

Estudo é parte do Programa Antártico Brasileiro e pode levar a novos avanços biotecnológicos utilizando organismos que vivem em ambientes extremos

Cientistas descobrem novo fungo na Antártica

O Brasil possui a segunda maior extensão de manguezais do planeta, ficando atrás apenas da Indonésia. O estudo “<a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/ed8623cc-a00d-445f-8591-08dd52ab1e06/https%253a%252f%252fwww.fundacaogrupoboticario.org.br%252fpt%252fBiblioteca%252fOceano%252520sem%252520Misterios%252520Carbono%252520Azul.pdf/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True">Oceano sem Mistérios: Carbono azul dos manguezais</a>” identificou a presença de 1.390.664 hectares de manguezais ao longo da costa brasileira &#8211; área equivalente a nove cidades de São Paulo ou 11 cidades do Rio de Janeiro. Eles estão presentes em 300 municípios brasileiros &#8211; principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Em relação aos biomas, 75% estão conectados com a Amazônia, 18% com a Mata Atlântica, 5% com o Cerrado e 2% com a Caatinga.
“A partir do conhecimento gerado neste estudo, esperamos inspirar ações concretas a favor da proteção e conservação desse ecossistema costeiro-marinho vital para a saúde do planeta e de suas comunidades. Políticas e planos de adaptação às mudanças do clima, gestão de riscos e desenvolvimento costeiro devem incluir medidas para proteger, conservar e restaurar manguezais. Essas ações merecem a atenção de tomadores de decisão, iniciativa privada e de toda a sociedade”, afirma a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.
Estima-se que o Brasil já tenha perdido cerca de 25% da vegetação original de seus manguezais. As principais ameaças a esse ecossistema incluem a conversão de áreas para a produção de commodities na aquicultura e na agricultura, especialmente para o cultivo de camarões, peixes, arroz e palma; o desmatamento para extração de carvão vegetal e madeira; a ocupação desordenada devido ao crescimento urbano; práticas predatórias de pesca, como a pesca de arrasto e a captura de espécies fora do período de defeso; além da poluição causada por resíduos químicos (que incluem agrotóxicos e derramamento de óleo, por exemplo), além de lixo e esgoto. Efeitos das mudanças climáticas, como o aumento do nível do mar e a erosão costeira, também intensificam os riscos para esses ambientes.
Diante dessas ameaças, é essencial adotar medidas eficazes de proteção, alerta Alexander Turra, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), professor titular do Instituto Oceanográfico da USP e responsável pela Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano.
“A conservação dos manguezais deve considerar as atividades socioeconômicas das comunidades tradicionais, promovendo oportunidades de geração e distribuição de renda para caiçaras, quilombolas e indígenas que dependem desses ecossistemas. Essa abordagem não apenas fortalece a conservação, mas também impulsiona um modelo de desenvolvimento sustentável bem estruturado”, ressalta.
O estudo
O estudo identificou e atualizou informações sobre as áreas de manguezal no Brasil por meio da interpretação visual e classificação automática de imagens de satélite, partindo de uma base de dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de 2018. “Com imagens temporais da plataforma Google Earth Engine, traçamos parâmetros para avaliar o estado de conservação das áreas e o índice de vegetação associado para auxiliar nos cálculos de estoque de carbono, entendendo a quantidade de dióxido de carbono que é acumulado em cada estrutura das florestas de manguezal”, explica Laís de Oliveira, líder executiva do projeto Cazul, uma das responsáveis pelo estudo.
Soluções e serviços oferecidos pelos manguezais
Berçário para a vida marinha em meio à intrincada rede de raízes aéreas e submersas e ambiente rico em nutrientes.
Manutenção de estoques pesqueiros, garantindo potencial econômico e renda para comunidades locais e para a pesca industrial (70% dos estoques da pesca industrial dependem do manguezal em algum momento de seus ciclos de vida), além de contribuir com a segurança alimentar.
Suporte à biodiversidade e ao equilíbrio ecológico, oferecendo ambiente de descanso, alimentação e reprodução para diversos animais, como aves e mamíferos.
Manutenção do fluxo gênico, pois cada manguezal é responsável por manter uma rede que conecta diferentes populações de animais e vegetais ao longo da costa. A perda de um manguezal pode comprometer esse sistema.
Filtros naturais, com raízes que impedem a chegada de resíduos ao mar aberto e com poluentes sendo aprisionados no sedimento, favorecendo a qualidade da água em regiões próximas e a saúde de outros ecossistemas, como os recifes de corais.
Engenheiros ecossistêmicos na proteção e resiliência de comunidades costeiras e da infraestrutura urbana contra a erosão costeira, o avanço do mar e a intrusão salina (entrada de água salgada em ambientes de água doce), além de elevar o nível do solo com a retenção de sedimentos, podendo acompanhar o aumento do nível do mar em algumas ocasiões.
US$ 65 bilhões em danos patrimoniais evitados todos os anos no mundo com a atuação dos manguezais. (Fonte: Global Mangrove Alliance)
Amortecedores da força e alcance das ondas, marés, ventos e tempestades, servindo como obstáculo e uma primeira linha de defesa contra inundações, sendo que 100 metros de floresta reduzem a energia da onda em dois terços
15 milhões de pessoas no mundo são beneficiadas pela redução no risco de inundações oferecida pelos manguezais.
Estoque de Carbono Azul, com maior retenção de carbono no solo pobre em oxigênio e em sua estrutura devido à desaceleração do processo de decomposição.

Efeitos das mudanças climáticas, como o aumento do nível do mar e a erosão costeira, também intensificam os riscos para esses ambientes.

Últimas notícias sobre clima e previsão do tempo

Primeiro friozinho do outono está chegando

Algumas mudanças notáveis de temperatura devem ocorrer nos estados do Sul e em algumas áreas do Sudeste e do Centro-Oeste durante a primeira quinzena de abril. Confira as estimativas iniciais de temperatura para as capitais desta regiões.

Falta de chuva e calor: Municípios produtores de milho do PR podem decretar emergência

Risco de temporal e frio para a virada do mês: o que dizem os meteorologistas

Brasil registra calor histórico no verão 24/25 e natureza já não segura o aquecimento

Os processos naturais de absorção do CO2 estão ficando menos eficientes colaborando para o aquecimento da atmosfera

Temporais em Brasília podem somar mais de 90 mm até sábado

Sequência de temporais traz risco de alagamentos em Brasília; volumes de chuva poderão ultrapassar 90 mm até o fim de sábado.

Previsão do tempo para o Lollapalooza Brasil 2025 em São Paulo

Evento musical ocorre no autódromo de Interlagos, nos dias 28, 29 e 30 de março de 2025.

Mais notícias sobre clima e previsão do tempo

Previsão para sua cidade

Vídeo

Sustentabilidade

Notícias recomendadas

Recomendados para você