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Atenção! Afogamentos são mais comuns no verão

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Veja algumas dicas para evitar os acidentes e aproveitar, com segurança, o melhor da estação


O verão traz um cenário convidativo para descontrair e descansar curtindo o sol e aproveitando o mar. Com quase todo mundo desejando esse oásis, as praias nessa época ficam superlotadas e, com isso, o risco de acidentes cresce consideravelmente. Uma das principais ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros nesse período do ano são os afogamentos. Na grande maioria dos casos, ocorridos em consequência da ingestão de bebidas alcoólicas e pela falta de conhecimento em natação.


De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o afogamento aparece como uma das principais causas de mortes no Brasil. Atualmente, o número de óbitos por aqui supera os 6.500 casos ao ano. As crianças são as principais vítimas, sendo considerada a segunda causa de morte entre os pequenos de um a nove anos de idade.


Para evitar sustos e garantir um verão tranquilo para toda a família, o especialista em segurança e sargento do Corpo de Bombeiros, Luiz Camino, explica que algumas ações simples podem ajudar a afastar os riscos. “Se você for nadar, evite a ingestão de álcool, independente da escolha entre mar ou piscina”. As bebidas alcoólicas influenciam na atenção e alteram a sensação de direção, por exemplo, sendo distrações fatais quando se está nadando.


O especialista reforça, ainda, a importância de respeitar a sinalização das praias, onde bandeiras vermelhas indicam alto risco de afogamento e orienta o turista a informar-se com o salva-vidas sobre o melhor lugar para nadar. Nos mares ou piscinas, também é importante certificar-se da profundidade antes de mergulhar e reconhecer os próprios limites. “Se não souber nadar, evite se aventurar no fundo”, diz. Com os pequenos, os cuidados precisam ser redobrados. “As crianças devem ser sempre supervisionadas por um adulto e utilizar uma pulseira de identificação”, afirma o sargento.

 

Se mesmo com todos esses cuidados o pior acontecer, Camino afirma que o ideal é manter a calma. Ao tentar ajudar as pessoas em situação de risco, chame o salva-vidas da área ou o corpo de bombeiros.

 

 

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