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Os efeitos da poluição na sua saúde

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7 min de leitura

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Além da redução da chuva e da umidade no ar, outra consequência da atuação prolongada de um sistema de alta pressão atmosférica é piorar a qualidade do ar. A concentração de poluentes aumenta com a diminuição da chuva e dos ventos, que são os verdadeiros “faxineiros” da atmosfera.

A poluição não está apenas nos centros urbanos. Não é só a fumaça dos carros, ônibus e caminhões que polui o ar. O ar fica poluído também no interior e no litoral. A poeira, grãos de pó de diferentes tamanhos ficam suspensos naturalmente no ar quando uma região fica muitos dias sem chuva e com pouco vento. Esta poeira é chamada de material particulado (MP). Tem também a poluição causada por queimadas e pela atividade industrial. Mas o ar pode ficar poluído por outros elementos que não vemos e não sentimos o cheiro.

 

 

As cores da poluição

Para facilitar a comunicação com a população sobre como está o nível de poluição, foi criado um padrão de cores que é usado internacionalmente. A cada cor, do verde (qualidade do ar boa) ao roxo (qualidade do ar péssima), existe uma faixa de concentração de poluentes correspondente.

 

 

 

Ar poluído mata milhões de pessoas por ano

 

A poluição que você não vê

Quando faltam vento e chuva por vários dias consecutivos, o ar fica empoeirado. É possível até perceber a poeira suspensa no ar. Mas o ozônio não é visível, não tem cheiro e nem cor.

O ozônio existe naturalmente na atmosfera. É a camada de ozônio (entre 20 km/m e 35 km de altitude) que envolve o planeta Terra que nos protege da radiação ultravioleta que chega do espaço.

Mas o ozônio se torna um poluente perigoso para a saúde humana quando sua concentração aumenta nas camadas de ar próximas da superfície, que é onde está o ar que respiramos.

É em dias ensolarados, sem nuvens ou com pouca nebulosidade, que a concentração deste elemento químico aumenta. É a luz solar que faz a reação fotoquímica na atmosfera a partir da qual surge o ozônio. Assim, dias ensolarados, com céu praticamente todo azul, são os mais favoráveis para a formação do ozônio porque temos muitas horas de sol forte, uma grande insolação (número de horas de sol).

 

O inimigo paira no ar

 

Qualidade do ar e os efeitos à saúde

O efeito nocivo à saúde da poluição varia com o tipo de poluente e com a quantidade deste poluente no ar. O impacto em crianças, jovens, adultos e pessoas idosas também é diferente.

No Brasil, alguns estados e municípios, como o estado de São Paulo, contam com órgãos governamentais que fazem medições regulares do nível de diversos poluentes. Existem leis que regulam a quantidade de poluentes no ar e que determinam as ações que deverão ser feitas para amenizar uma situação crítica de excesso de poluição. A poluição é extremamente nociva à saúde e pode até matar.

Confira alguns efeitos negativos à saúde provocados pelas diferentes concentrações de MP10 (material particulado) e do Ozônio (O3).

 

 

 

SP tem ozônio demais

O que aconteceu no estado de São Paulo nos últimos dias poderia ter sido observado em muitas outras áreas das Regiões Sudeste, do Centro-Oeste, do Nordeste e até do Sul. Os paulistas sentiram os incômodos do aumento da concentração de poluentes. Mas o maior problema foi o excesso de ozônio no ar. Cansaço, irritação na garganta e ardência nos olhos são alguns dos efeitos comuns causados pelo aumento do ozônio.

 

Uma ideia para diminuir a poluição: jardins verticais

 

Na Grande São Paulo e no litoral, os níveis de concentração de poluentes diminuíram na sexta-feira,8 de abril, por causa do aumento dos ventos e da umidade. A mudança foi provocada pela passagem de uma frente fria em alto-mar, fraca, que não teve força para causar grande aumento da nebulosidade e nem chuva.

Pelo segundo dia consecutivo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) registrou qualidade do ar “muito ruim” por excesso de ozônio em áreas do estado. Na Grande São Paulo, a qualidade do ar às 17 horas de 8/4/16 foi considerada ruim em Guarulhos (Paço Municipal) e na capital nos bairros de Santana e Nossa Senhora do Ó.

Veja o panorama às 17 horas na Grande São Paulo.

 

 

No interior, às 18 horas, a região de Campinas/Taquaral e de Jundiaí tiveram qualidade do ar “muito ruim” por excesso de ozônio. No litoral, no mesmo horário, a região de Cubatão/Vila Parisi tinha qualidade do ar “muito ruim”, mas por excesso de MP10 (material particulado). Mas situação nesta região foi ainda mais crítica na madrugada de 8 de abril e até às 10 horas, quando a qualidade do ar foi considerada “péssima”.

Confira o mapa de qualidade do ar às 18 horas no estado de São Paulo em 8/4/16. Este é um dos piores horários do dia, quando a concentração de poluentes costuma estar mais alta.

 

 

 

 

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