Oferecido por
A melhor mistura entre o Brasil e o Paraguai você vai encontrar em Ponta Porã. Tanto que por um período a cidade também era conhecida como “Punta Porã” em referência à língua falada no Paraguai. A cidade sul mato-grossense faz fronteira com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero que constitui uma área conurbada, isto é, a união das áreas urbanas das duas cidades.
Por ser uma cidade que está no sul do estado de Mato Grosso do Sul, está também sobre a influência da entrada das massas de ar polar, principalmente ao longo do inverno. Por esse motivo, a média dentre as temperaturas mínimas tendem a ser baixas entre os meses de junho e julho, ápice da estação mais fria do ano.
A menor temperatura já registrada segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) foi de -3°C em 18 de julho de 1975. Durante os meses de verão as temperaturas são bem elevadas e chegam a passar dos 36°C.
Possui uma condição comum do inverno subtropical do Hemisfério Sul, temperaturas baixas e ar seco. Durante o mesmo período em que são observadas as menores temperaturas anuais, temos também os menores volumes acumulados de chuva.
Por outro lado, o verão é caracterizado como quente e úmido principalmente pela formação das Zonas de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que transportam a umidade que chega a Amazônia para o Sudeste passando também pelo Centro-Oeste.
O que fazer em Ponta Porã?
Os índios Caioauás de espalhavam por todo o estado de Mato Grosso do Sul. Devido as grandes fazendas agrícolas, as comunidades indígenas foram cada vez diminuindo mais e hoje habitam reservas definidas pelo Governo Federal. Passaram também a comercializar a sua arte e utensílios na cidade de Ponta Porã como forma de renda.
O turismo de comércio é cada vez mais explorado na região devido a proximidade com o Paraguai. Além disso, Ponta Porã também é famosa por possuir parques ecológicos com diversos riachos, cachoeiras, etc.
A cultura do Chimarrão na região também pode ser vista no Museu da Erva Mate. Fundado em 1997 por José Benites Cardenas, o acervo possui réplicas de instrumentos utilizados no início da industrialização da erva mate. Há também fotografias e diversos utensílios que atravessaram os anos e contam a história da cultura do mate local.
O Parque Nacional de Cerro Corá também é um ótimo local para quem gosta de acampamentos, banhos de rio e visitas ao monumento dos combatentes da Guerra Del Chaco.