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O serviço nacional de meteorologia da Argentina alerta para a onda de calor que se atua sobre o país. A região de Buenos Aires e arredores e também de Rosário estão no nível "amarelo" que é considerado de atenção. Neste estágio, o calor intenso é especialmente perigoso para bebês, crianças pequenas e pessoas com mais de 60 anos. A grande preocupação é com a desidratação.
7 perigos da onda de calor e como se prevenir
Temperaturas muito elevadas estão sendo observadas em todo o centro, leste e norte da Argentina.
As temperaturas podem superar os 40°C nos próximos dias em províncias do norte da Argentina.
Nesta sexta-feira, 20, a temperatura chegou aos 40°C em La Rioja, a 39,8°C em Bahia Blanca, a 40°C em San Antonio Oeste e em San Juan.
O mapa mostra o panorama das temperaturas máximas registradas no dia 19 de janeiro de 2017.
O ar polar mais forte está sendo bloqueado no extremo sul da Argentina e é desviado para o mar sem conseguir chegar a Buenos Aires e nem ao Brasil. O bloqueio é feito por um forte sistema de alta pressão atmosférica posicionado sobre o norte da Argentina.
Além da Argentina, esta massa de ar quente e seco influencia também o Paraguai, o Uruguai, Brasil e o sul da Bolívia.
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Efeito no Brasil
Parte desta onda de calor chega ao Brasil elevando a temperatura em particular no oeste dos estados da Região Sul e oeste e sul de Mato Grosso do Sul, que são áreas que fazem fronteira com o Paraguai e a Argentina.
A região de Uruguaiana, no sudoeste do Rio Grande do Sul, e a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem ser as áreas com maior elevação da temperatura no fim de semana.
Em Porto Murtinho, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, a temperatura na quinta-feira, 19, chegou aos 39,5°C, a mais alta no Brasil neste dia, segundo o Instiuto Nacional de Meteorologia.