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Chuva de fevereiro nas capitais do Sudeste

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6 min de leitura

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Balanço positivo só em Vitória (ES)

De chuvinha em chuvinha, às vezes moderada, poucas vezes forte, só Vitória, a capital do Espírito Santo, terminou fevereiro de 2017 com chuva um pouco acima da média para o mês. São Paulo, Rio De Janeiro e Belo Horizonte fecharam o mês com chuva abaixo ou até muito abaixo da média.

Em Vitória, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou em 28 dias quase 86 mm de chuva pela medição automática, 8% acima da média. A falta de dados em vários dias do mês impediu a avaliação da medição da estação meteorológica convencional de Vitória, também operada pelo INMET.

 

 

 

Em Belo Horizonte a chuva ficou concentrada nos primeiros e nos últimos cinco dias do mês. Durante 16 dias, entre os dias 10 e 25 de fevereiro praticamente não choveu. O total acumulado foi de aproximadamente 143 mm e ficou 31% abaixo da média histórica para o mês.

 

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No Rio de Janeiro, o local onde mais choveu pela medição do Alerta Rio - Prefeitura do Rio de Janeiro foi em Anchieta que acumulou 59,2 mm em 28 dias. Fevereiro terminou devendo praticamente metade da média normal de chuva para este local. Na Rocinha, o Alerta Rio registrou apenas 5,4mm no mês e em Copacabana choveu só 5,8 mm.

Não foi possível avaliar a chuva medida pelo Instituto Nacional de Meteorologia por causa da falha nas medições.

 

 

 

Fevereiro de 2017 também fechou com menos chuva do que a média em São Paulo, apesar de alguns temporais e alagamentos. Temporal quase nunca cai no mesmo local de um dia para outro e poucos ocorreram neste mês na região do Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista, onde o INMET mantém medições regulares desde 1943.

O total de chuva em 28 dias foi de 127,3 mm e ficou mais de 40% abaixo da média histórica para o mês.

 

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Por que faltou chuva?

A falta de chuva em fevereiro de 2017 foi sentida em toda a Região Sudeste do Brasil por causa da prolongada atuação de um grande e forte sistema de alta pressão atmosférica conhecido como ASAS - Alta (pressão) Subtropical do Atlântico Sul.

Durante o período de atuação de um sistema de alta pressão, é comum ocorrer a redução da nebulosidade e consequentemente da frequência da chuva. A Região Sudeste teve temporais, mas que beneficiaram poucas áreas com a chuva forte.

No período entre 8 e 22 de fevereiro de 2017, a ASAS atuou com força bastante acima do normal sobre o Sul e sobre o Sudeste do Brasil. Isto causou um bloqueio atmosférico que impediu que as frentes frias chegassem ao país. A falta de frentes frias foi outro fator que colaborou para redução da chuva sobre a Região Sudeste.

enfraquecimento da ASAS após o dia 22 permitiu o retorno da chuva.

 

 

 

Calor intenso

Uma consequência direta da redução da chuva foi o aumento do calor em fevereiro de 2017.

Em São Paulo, a média das temperaturas máximas ficou mais de 2°C acima do normal.

Em Vitória, onde a chuva foi regular ao longo do mês, a média das temperaturas mínimas ficou até um pouco abaixo do normal a e a média das máximas dentro do normal.

No Rio de Janeiro, o calor intenso imperou durante o mês de fevereiro. A média normal da temperatura máxima de fevereiro é de 30,2°C (INMET) e em apenas um dia a temperatura ficou abaixo deste valor. Foi no dia 26, quando a temperatura máxima na cidade foi de 29,5°C.

Em Belo Horizonte, a média das temperaturas máximas ficou ligeiramente abaixo do valor de referência, mas a média das temperaturas mínimas ficou 1,7°C acima da média de referência que é de 19,0°C.

 

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Março deve trazer grandes mudanças para a Região Sudeste em relação a fevereiro. A expectativa é que chova com maior frequência. As capitais, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte devem ser beneficiadas com mais chuva e com isso o mês não deve ser tão quente como foi fevereiro.

As frentes frias voltam a passar pela costa da Região Sudeste trazendo o ar polar para ajudar a baixar a temperatura. Pelo menos uma frente fria deve chegar ao litoral do Espírito Santo ainda na primeira quinzena de março.

 

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