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5 dicas para proteger os idosos das doenças de inverno

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Com o tempo seco e frio é comum que algumas doenças se tornem mais frequentes ou se agravem, principalmente as respiratórias. Portanto, os cuidados devem ser redobrados no inverno, especialmente entre os idosos!

 

A alteração do sistema imunológico é uma característica natural do envelhecimento, o que deixa o corpo menos resistente, tornando os idosos mais vulneráveis. O inverno é um período que traz uma piora desse cenário. Uma gripe pode evoluir para uma pneumonia séria, por exemplo. “Os pulmões nessa fase da vida estão com menos expansividade, o que acarreta uma maior probabilidade de doenças respiratórias já que o tempo seco aumenta os processos alérgicos e a proliferação de bactérias que podem atingir os órgãos”, esclarece Dr. Roberto Massella, geriatra do Hospital Villa-Lobos, da Rede D'Or São Luiz.

 

O especialista explica ainda que doenças coronarianas e cerebrais aumentam a chance do paciente sofrer um infarto ou derrame.

 

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Foto: Shutterstock

 

5 cuidados que precisam ser tomados

 

 Alguns cuidados podem evitar os problemas, como orienta o médico:

 

1. Isolamento térmico: “é importante que o idoso não fique muito exposto ao frio e principalmente se agasalhe para aumentar a temperatura corporal”.

 

2. Hidratação: “esse é um dos pontos mais importantes, pois no inverno e tempo seco o corpo precisa estar mais hidratado. Nos idosos essa questão pode ser um agravante, pois é comum sentirem menos sede e menos ainda nessa época. A atenção à hidratação é essencial. Uma dica é desenvolver o hábito de tomar chá, pois o manterá aquecido e hidratado ao mesmo tempo”.

 

3. Vacinação: “é obrigatória nessa idade, então é essencial respeitar o calendário de vacinação”.

 

4. Exercício físico: “é importante que o idoso se movimente ou faça pequenos exercícios físicos, dentro de casa mesmo, para fazer o sangue circular, aumentando a temperatura corporal”.

 

5. Consultas ao médico: “Os idosos devem sempre procurar o especialista, as consultas de rotina devem ser feitas de dois em dois meses, não mais do que isso”.

 

Sinal de alerta

 

Alguns sintomas como: tosse contínua com ou sem catarro, queixa de falta de ar, diminuição do apetite e confusão mental de forma súbita devem ser um sinal de alerta para a família e o idoso deve ser levado rapidamente para o pronto-socorro. No caso dos que tem alzheimer, por exemplo, e por isso não tem boa compreensão do seu estado de saúde, pequenos sinais são importantes, como o rebaixamento ou piora do nível de consciência. “Não se deve esperar, por exemplo, quadro de febre, pois pode indicar que existe uma patologia já em estágio avançado”, alerta o especialista.

 

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