Oferecido por
É muito provável que 2017 seja um dos três anos mais quentes já registrados, com muitos eventos de alto impacto, incluindo furacões catastróficos, enchentes, ondas de calor e secas severas. Indicadores de mudanças climáticas de longo período, como o aumento da concentração de dióxido de carbono, aumento do nível do mar e a acidificação do oceano continuam ocorrendo. A cobertura de gelo marinho no Ártico continua abaixo da media e a extensão do gelo marinho antártico, anteriormente estável, ficou igual ou próximo ao recorde mínimo.
As primeiras análises sobre o estado do Clima em 2017 feitas pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) apontam que a temperatura média global de janeiro a setembro ficou aproximadamente 1,1ºC acima da temperatura média da era pré-industrial. O ano de 2016 provavelmente irá permanecer o ano mais quente já registrado por conta do forte El Niño que ocorreu naquele ano. O ano de 2017 disputa com 2015 a segunda posição. O período de 2013 a 2017 poderá ser considerado o período de cinco anos mais quente já registrado.
O relatório da WMO foi apresentado na abertura da 23ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23), que acontece entre 6 e 17 de novembro de 2017 em Bonn, na Alemanha.
Confira os destaques do estado do clima global em 2017 e os principais riscos e impactos climáticos apontados pela Organização Meteorológica Mundial.
Destaques do estado do clima global em 2017 (WMO)
Riscos e impactos climáticos conhecidos em 2017 (WMO)