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A semana começou com tempo muito instável no oeste e no sul do Paraná. Em Planalto, o volume de chuva acumulado chegou aos 101,0 mm em 12 horas, entre 5 horas da madrugada e 13 horas da segunda-feira, 15 de janeiro, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Quase metade da chuva (43,6 mm) caiu em apenas 1 hora, entre 8 e 9 horas da manhã.
A região de Cascavel, Dois Vizinhos e Coronel Vivida tiveram chuva moderadas na madrugada e manhã e acumularam entre 40 mm e 50 mm de chuva em 12 horas.
Para esta terça-feira, 16, a previsão é de muitas nuvens e chuva frequente para a todo o Paraná e para a maioria das áreas de Santa Catarina. O norte do Rio Grande do Sul também terá pancadas de chuva. Há risco de chuva forte nos três estados. Áreas de instabilidade vão provocar muitas pancadas de chuva por quase todo o Sul do Brasil esta semana.
Todo o Paraná terá muita chuva nos próximos dias. Se as previsões se confirmarem, o Paraná será uma das regiões do Brasil que terá mais chuva até o fim da semana. O mapa mostra a estimativa de chuva para o Sul do Brasil no período de 16 a 20 de janeiro de 2018. Para a maioria das áreas do Paraná e para o norte e nordeste de Santa Catarina, a previsão é de que chova de 100 mm a 150 mm neste período de 5 dias. A região da Grande Curitiba também poderá receber mais de 100 mm neste período.
Chuva prevista para o Sul do Brasil de 16 a 20 janeiro de 2018.
Por que tanta chuva?
A maioria das áreas da Região Sul do Brasil vai passar quase toda a semana sob a influência de uma área de baixa pressão atmosférica. A pressão do ar baixa vai facilitar o movimento de ar da superfície para as camadas mais elevadas da atmosfera, que é necessário para formar as nuvens carregadas que provocam a chuva forte e volumosa. O combustível para a formação destas nuvens é o ar quente e úmido que continua sendo levado pelos ventos para o Sul do Brasil. A menor chance de formação destas nuvens será para o sul do Rio Grande do Sul que terá maior influência de alta pressão atmosférica do que de baixa pressão.
Foto de Valdeir Caniatto, Astorga (PR)
