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Metade das capitais brasileiras registrou chuva dentro ou acima da média em janeiro de 2018, embora a chuva tenha sido mal distribuída ao longo do mês sobre a maioria das áreas do Sudeste, do Centro-Oeste e do Nordeste do Brasil. O mês começou com chuva frequente no Centro-Oeste e Sudeste. No Sul do Brasil, a maior concentração de chuva ocorreu em meados do mês. No Norte do Brasil, com exceção de Roraima, onde janeiro é época de seca, a chuva foi relativamente bem distribuída durante o mês. Destaque para Porto Velho (RO) que teve apenas 2 dias sem registro de precipitação e Belém (PA) que teve 3 dias sem chuva, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.
Porto Velho (RO) foi a capital brasileira que teve o maior volume de precipitação acumulado. Foram 443,0 mm em 31 dias, total que ficou quase 40% acima da média para o mês. O rio Madeira, em Porto Velho, entrou em "atenção" desde meados do mês, segundo monitoramento do Serviço Geológico Brasileiro, por causa do excesso de chuva verificado na bacia hidrográfica deste rio.
O menor acumulado no mês foi de Aracaju (SE), 14,9 mm em 31 dias. Foi também da capital de Sergipe a maior anomalia negativa (abaixo da média) de precipitação em janeiro de 2018. O total de precipitação no mês ficou 81% abaixo da média normal. É importante lembrar que janeiro é época tempo seco em Aracaju e a falta de chuva é comum.
Florianópolis (SC) foi a capital que teve a maior anomalia positiva (acima da média) de precipitação em janeiro. O total de chuva acumulado foi de quase 390 mm e ficou 136% acima da média. Quase metade da chuva de janeiro (144,9 mm) cai em apenas 24 horas, entre os dias 10 e 11, em um evento de chuva extrema que causou alagamentos e muitos transtornos na capital de Santa Catarina.
Chuva x média em janeiro de 2018 nas capitais brasileiras
Foto de Ozéas Neves, Teresina (PI)