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Sudeste ainda pode ter temporais nos próximos dias

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Foto de João Paulo, São Joaquim da Barra (SP)

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Fevereiro de 2018 deu muita chuva para o estado do Rio De Janeiro, para o Espírito Santo e para a maioria das áreas de Minas Gerais. Choveu menos do que o normal sobre o Sul de Minas, no Triângulo Mineiro e em praticamente todo o estado de São Paulo.

Março começa com uma situação quase inversa em relação a que predominou em fevereiro: mais umidade nas regiões que tiveram pouca chuva em fevereiro e predomínio de tempo seco em várias áreas onde a chuva foi volumosa.

 

Tempo seco

O sistema de alta pressão atmosférica conhecido como ASAS - Alta (pressão) Subtropical do Atlântico Sul - ganha força sobre o Espírito Santo sobre o norte e o leste de Minas Gerais reduzindo a nebulosidade e a chuva. Até o domingo, 4 de março, o sol forte e o calor predominam sobre a maioria das regiões capixabas, no Noroeste Mineiro, no Vale do Rio Doce e do Vale do Jequitinhonha. Para Vitória só tem possibilidade de chuva a partir da tarde do domingo.

A região da Grande Belo Horizonte continua tendo pancadas de chuva à tarde e à noite até o domingo. Pode chover com moderada a forte intensidade em alguns dias em vários locais.

 

 

Foto de João Paulo, São Joaquim da Barra (SP)

 

Pancadas de chuva

Porém, muitas áreas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais ainda podem ter fortes pancadas de chuva nos primeiros dias de março. A circulação de ventos sobre o Brasil vai favorecer uma concentração de umidade sobre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e também sobre o Sul de Minas, a Zona da Mata Mineira e sobre o Triângulo Mineiro. Estas áreas terão pancadas de chuva frequentes pelo menos até o domingo, 4 de março, com risco de vários temporais. Pode chover forte novamente na região das capitais São Paulo e Rio de Janeiro.

 

No caso do Litoral Norte de São Paulo e da Baixada Santista, onde houve queda de barreira e várias cidades tiveram enchente e grandes alagamentos em fevereiro, não há previsão de chuva tão intensa como no fim do carnaval, por exemplo. Mas os rios estão muito cheios e o solo bastante úmido. Assim, não se pode descartar o risco de transbordamento de rios e mais queda de barreiras.

 

 

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