O que vem por aí?

O mês de abril e a primeira semana de maio foram marcadas por seca no Sul, em parte do Sudeste e do Centro-Oeste do país. Não é mais época de tanta chuva nessas áreas, mas 20-30 dias sem chuva em algumas áreas, como no Sul, em Mato Grosso do Sul e em São Paulo começa a ficar muito fora dos padrões e termina proporcionando problemas a alguns segmentos, como o agrícola, por exemplo.  O mapa abaixo mostra como foi o comportamento da chuva nesses primeiros dias de maio. Já voltou a chover forte no sul gaúcho, como não acontecia há algum tempo e as chuvas mais intensas no país ficaram concentradas nas áreas mais ao norte do Brasil. Já na área em branco não choveu. Em algumas áreas, como em São Paulo, já faz 20 dias que não chove de forma significativa. Em Belo Horizonte já faz mais de um mês que não chove.

 

 

E como ficam os próximos dias?

 

O bloqueio que dificultou o deslocamento das frentes frias sobre parte do país já começou a perder força e, com isso, a chuva deve voltar (sem grandes temporais) a todo o Sul de forma mais regular e teremos alguma chuva em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, nas áreas mais ao sul de Minas e de Goiás e em São Paulo. Observe nos mapas abaixo, que com esta nova situação, devemos voltar a ter condições mais próximas à normalidade Climatológica, ou seja, algo mais próximo às condições normais esperadas para a época do ano.

 

 

A área demarcada nos mapas estão muito parecidas. Elas representam as áreas mais secas do país nesta época do ano (grande parte do cerrado). Ou seja, dá para afirmar que no restante do mês de maio (especialmente depois do dia 10), as condições do tempo retornam à condição normal para a época do ano. Isto implica a uma maior regularidade de chuva no Sul, no norte da região Norte e no leste e norte da região Nordeste. Eventualmente volta a chover também no restante do país e essa eventualidade está associada ao deslocamento das frentes frias, que aos poucos voltam a avançar pelo Brasil. A temperatura, que também está muito acima do normal no centro-sul do país, também vai começar a cair a valores mais perto da normalidade, especialmente depois do dia 10.