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Julho de 2018 foi o mais quente em 41 anos, em relação às temperaturas máximas. Esta foi uma das conclusões do balanço do mês divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Na média e também em termos absolutos, o mês fechou com mínimas e máximas acima dos valores de referência para julho.
A média das temperaturas máximas foi de 24,9 °C, a segunda mais elevada para julho desde 1943, perdendo apenas para a média de 25,3°C de julho de 1977. A maior temperatura em julho de 2018 foi de 29,2 °C , no dia 29, sendo que o recorde absoluto de temperatura em um mês de julho foi 30,2 °C em 2006.
A menor temperatura foi registrada foi 9,1 °C, em 13 de julho. No ano passado, a menor temperatura em julho foi de 7,9°C. A média mensal das mínimas em julho de 2018 foi de 14,2 °C e ficou entre as quatro mais elevadas da série histórica desde 1943. O recorde de maior média de temperatura em julho foi do ao de 1995, com 14,5 °C, mas empatando com os anos de 2015 e 1977, quando também se computou o mesmo valor deste ano.
Julhos mais quentes em São Paulo
Apenas por uma coincidência, a passagem de uma frente fria, de forte intensidade, derrubou a temperatura na virada de julho para a agosto e a cidade de São Paulo registrou sua tarde mais fria em 2018 no dia 1 de agosto, com máxima de 14,2°C.
Falta de chuva
Sobrou calor e faltou chuva em julho de 2018. A única chuva registrada pelo INMET no Mirante de Santana ocorreu exatamente no fim do mês, entre os dias 30 s 31, com a passagem de uma frente fria. Choveu 24,2 mm, valor que correspondeu a cerca de 50% da média de chuva para o mês, que é de aproximadamente 48 mm.
Foto de Marina Angelo, São Paulo (SP)