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O céu encantado de São Paulo em uma terça-feira

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Foto de Ivone Fortunato, São Paulo (SP)

4 min de leitura

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O anoitecer em São Paulo da terça-feira, 21 de maio de 2019, fez muita gente parar para olhar o céu e fotografar. Parecia encantado, mágico, com as nuvens esgarçadas, esparramadas de qualquer jeito pelo céu, naqueles tons de rosa, laranja, avermelhado. 

 

São cores de outono, de dias secos, de uma atmosfera mais poluída. O nível de umidade na cidade de São Paulo baixou muito e chegou aos 37% na zona norte da cidade, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia. 

 

Curta as nuances do anoitecer encantado que a cidade de São Paulo teve em 21 de maio de 2019. No final da sequência de fotos, você terá uma explicação de como estas cores aparecem no céu.

 

 

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Foto de Paula Soares, São Paulo (SP)

 

 

Foto de Ivone Fortunato, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de João Basso, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de Paula Soares, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de Clara Machado, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de Nathaly Lobo, São Paulo (SP)

 

 

Foto de Philippe Peinhopf de Paula, São Paulo (SP)

 

 

Foto de Jo Pegorim, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de Angela Aoki, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de Agnes Lelis, São Paulo (SP)

 

 

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Foto de Nathaly Lobo, São Paulo (SP)

 

 

Por que o céu fica com estas cores?

A luz que vem do sol nos parece branca, mas na verdade é uma mistura de todas as cores. Quando a luz do sol entra na atmosfera terrestre interage com as moléculas dos vários gases que compõem o ar, com gotículas e gotas de água das nuvens, com o vapor de água, com cristais de gelo e também com muitas outras partículas sólidas que estão suspensas no ar.

Estas partículas sólidas, em geral, se concentram nas camadas mais baixas da atmosfera, próximas da superfície.  Grãos de poeira de diferentes tamanhos e pólen são exemplos deste tipo de partícula, que são muito maiores do que as moléculas dos gases.

Para cada tamanho de partícula e de molécula teremos um resultado diferente da interação com a luz do sol. Cada interação gera uma cor diferente no céu.

 

O feixe de luz que vem do sol que já está baixo, se pondo no horizonte, tem que passar por camada de atmosfera muito maior, mais espessa, se comparada ao horário do meio-dia, por exemplo. Esta camada de ar que está perto da superfície contém diversos tipos partículas em suspensão que são “grandes”, muito maiores do que uma molécula de oxigênio.

 

É a interação da luz do sol com as moléculas de oxigênio, que tem em abundância na atmosfera, que dá a cor azul do céu. Quando a luz do sol encontra as partículas “grandes”, o resultado desta interação são os tons de laranja e vermelho que preenchem o céu no horizonte quando o sol está se pondo.

Quanto mais aerossóis ou partículas em suspensão o feixe de luz que vem do sol encontrar pelo caminho, mais fortes serão os cores.

Quanto mais poluído estiver o ar, maior quantidade de partículas “grandes” que estarão disponíveis na camada de ar próxima da superfície, que vão contribuir para um entardecer mais vermelho ou laranja.

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