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A intensificação do vento marítimo a partir do meio da tarde desta quarta-feira, 29, injetou uma grande dose de umidade no ar, o que gerou uma forte névoa e até nevoeiro sobre a Grande São Paulo, na Serra do Mar e sobre a Baixada Santista. No fim da tarde, quem estava na zona sul da capital paulista ou em municípios do Grande ABC, como Santo André, não via os prédios no horizonte, só a densa neblina.
O nevoeiro causou acentuada restrição da visibilidade no sistema Anchieta/Imigrantes que ficou em “operação comboio” entre 16h30 e 18 horas e voltou pouco antes das 19 horas.
As imagens mostram como ficou o horizonte no fim da tarde e ao anoitecer na VIla Andrade, na zona sul da cidade de São Paulo e em Santo André.
Foto de Aline Tochio, Santo André (SP)
Foto de Tiago Scheuer, São Paulo (SP)
Foto de Tiago Scheuer, São Paulo (SP)
No aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade de São Paulo, a visibilidade horizontal baixou para 7000 metros às 18 horas. No mesmo horário, a base aérea do Guarujá estava com chuviscos e visibilidade de 4000 metros. O aeroporto internacional em Guarulhos chegou a ficar com 3500 metros de visibilidade horizontal e o Campo de Marte, na zona norte da capital, com redução para 4000 metros.
Entenda a diferença entre nevoeiro, névoa úmida e névoa seca
Risco de nevoeiro nesta quinta-feira
A população da Grande São Paulo, do litoral, do Vale do Paraíba e do Vale do Ribeira deve ficar atenta para problemas de má visibilidade ao amanhecer desta quinta-feira, 30 de maio. Com o ar muito úmido sobre a Grande São Paulo e o aumento da subsidência do ar até a manhã desta quinta-feira, 30 de maio, é possível que várias áreas na Grande São Paulo e no leste do estado de São Paulo (baixadas e vales) a amanheçam com nevoeiro ou uma forte névoa nesta quinta-feira.
Estes fenômenos são comuns nesta época e causam redução da visibilidade. O nevoeiro pode parar o tráfego em aeroportos, estradas e portos.