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O impacto do Coronavírus no mundo atinge vários segmentos econômicos. No turismo, por exemplo, obrigou o esvaziamento de hotéis, cancelamento de viagens aéreas e de navios. Segundo uma pesquisa anual realizada pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês) em parceria com a Oxford Economics, ligada à tradicional universidade inglesa, o setor de turismo respondeu, em 2018, por 10,4% de toda a atividade econômica do planeta.O valor total movimentado por essa indústria é calculado em US$ 8,8 trilhões ao ano.
Neste constante fluxo de pessoas pelo mundo, muitas viagens de trabalho e férias foram frustradas por causa da pandemia da Covid-19. A colaboradora da Climatempo, Larissa Tamashiro que trabalha no departamento de marketing, é a nossa personagem real desta matéria, que como milhares de outras pessoas pelo mundo, está no meio de uma pandemia, fora de seu país de origem, aguardando uma janela de tempo e autorizações para voltar para casa.
Quando se faz uma viagem para algum lugar, para dentro ou fora de seu próprio país, é possível planejar e prever muitas situações que poderiam causar transtornos durante a tão sonhada viagem. É possível pesquisar sobre o Clima do lugar e com 10 ou 15 dias de antecedência, pode-se ter uma ideia bastante acurada das condições do tempo que serão encontradas no lugar. Mas algumas situações são realmente imponderáveis, imprevisíveis e podem fazer com que todo o planejamento das férias seja modificado ou até mesmo descartado.
Planejar, sonhar, imaginar soluções para possíveis problemas, é parte da história da Larissa que está na Cidade do Cabo, capital legislativa da África do Sul, em pleno lockdow aguardando a volta para o Brasil. Abaixo você confere o Diário de Bordo de Tamashiro.
Brasil - preparativos para a viagem
"Comecei minha viagem ainda no Brasil, pesquisando lugares para as tão sonhadas férias de 2020. Logo depois de escolher a África do Sul, comprei minha passagem aérea com antecedência, economizei dinheiro e imaginei roteiros de passeios incríveis".
Brasil - África - partidas e chegadas - 16 e 17/03
Novo destino na África - 21/03
Foto Larissa Tamashiro - Praia dos pinguins - Cidade do Cabo - África do Sul
Lockdown - 26/03
Foto Larissa Tamashiro - Vista da janela do apartamento em Cidade do Cabo
Expectativa para a volta ao Brasil
Curiosidades
Você sabia que várias frentes frias que passam pela costa da Argentina, do Uruguai e do Brasil seguem depois seu caminho pelo Atlântico Sul e chegam à África do Sul? Algumas destas frentes frias passam apenas pela costa da Argentina e se deslocam pelo mar em direção à África do Sul, sem chegar ao Brasil.
Lembrando da história das navegações, antes do descobrimento do Brasil, estudamos que, para chegar ao Oriente (Índia, Ásia), em busca dos novos mercados, das especiarias, os navios portugueses, espanhóis de outras nacionalidades européias enfrentaram o mar bravio do extremo sul da África, para contornar os cabos Boa Esperança e da Agulhas, para avançar então pelo oceano Índico.
O cabo da Boa Esperança (que ao ser alcançado foi inicialmente chamado de cabo das Tormentas) e o cabo das Agulhas são dois importantes e conhecidos acidentes geográficos da África do Sul. Foi no cabo da Boa Esperança que o mercador holandês Jan Van Riebeeck estabeleceu um posto de reabastecimento para os navios, em 6 de abril de 1652, e que depois veio a se tornar a Cidade do Cabo, a segunda maior e mais importante cidade da África do Sul atrás apenas de Joanesburgo.
A Cidade do Cabo (Cape Town, em inglês) é a capital administrativa da África do Sul, onde estão o Parlamento Nacional. E muitos escritórios do governo. Pretória é a capital executiva do país.
A África do Sul, como o Brasil, por estarem no Hemisfério Sul, viveu no fim de março seus primeiros dias do outono de 2020 e também começou a impor inúmeras restrições à mobilidade das pessoas para conter a expansão do novo coronavírus, que gerou a pandemia da Covid-19.
com colaboração de Josélia Pegorim e Larissa Tamashiro