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No Amazonas, instituições se unem com organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias, tanto indígenas quanto tradicionais, com o objetivo de combater a disseminação do novo coronavírus no estado.
O projeto busca arrecadar recursos e equipamentos de saúde, apoiar a distribuição de produtos de assistência básica (para 19 mil famílias rurais e urbanas) e viabilizar meios de informação confiáveis para comunidades mais isoladas, que diferente de centros urbanos, não dispõem de serviços públicos, como por exemplo, o de saúde, educação, água potável etc, e outros menos acessíveis como o de internet.
A Aliança, também tem como objetivo disseminar e estimular a adoção de boas práticas para reduzir os riscos de contágio e estabelecer condições mínimas de atendimento remoto e transporte de pacientes graves. A prioridade é atender essas especificidades de populações tradicionais e povos indígenas que se situam em locais distantes dos centros urbanos e que possuem alta vulnerabilidade do coronavírus.
“Essas populações são as mais vulneráveis por conta da logística desafiadora existente no interior do estado. Se na cidade o sistema de saúde não supre a necessidade, no interior o alcance é irrisório. Se nas cidades o atendimento é difícil, no interior as distâncias e a falta de acesso à informação faz com que estas populações estejam ainda mais em risco”, explicou Virgílio Viana — Superintendente Geral na Fundação Amazonas Sustentável
Há risco de migração desordenada das comunidades para as sedes municipais, sobrecarregando os sistemas municipais de saúde, além do risco de pessoas das áreas urbanas migrarem para comunidades isoladas em busca de fugir da contaminação em suas cidades.
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