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Os principais centros internacionais de monitoramento do Clima global concordam que as condições atmosféricas e oceânicas observadas atualmente são condizentes com o desenvolvimento de um evento La Niña, que vai influenciar o clima no planeta especialmente no próximo verão.
Este fenômeno é o oposto do El Niño e é caracterizado pelo resfriamento da água da porção central-leste do oceano Pacífico Equatorial. Na mesma região oceânica onde se avalia a temperatura da água do mar no caso do El Niño, chamada tecnicamente de Niño 3.4, ocorre um resfriamento da água do mar.
La Niña em desenvolvimento no Pacífico Equatorial
No mapa da anomalia (diferença em relação à média) da temperatura superficial da água do mar, os tons de azul indicam que temperatura estava abaixo da média normal no período de 26 de agosto a 2 de setembro de 2020.
A expectativa é de que no fim de 2020 o fenômeno La Niña já esteja configurado e que seja de fraca intensidade. Qual o impacto que a continuidade do resfriamento atual do Pacífico Equatorial terá no clima de setembro no Brasil e durante a primavera de 2020?
Para responder esta e outras questões, o podcast O Clima entre Nós conversa com Filipe Pungirum, meteorologista da Climatempo e um dos especialistas em previsão climática. sobre o que esperar do clima em setembro e também sobre as expectativas para a primavera
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