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Você sabia que vários projetos de energia eólica estão concentrados em cidades do Nordeste do Brasil? E, que quando o Nordeste gera muita energia eólica, distribui para outras regiões brasileiras? Isso, tem uma explicação. E, você irá poder entender lendo essa matéria e conhecer sobre a importância dos ventos para a geração de energia.
Os meteorologistas da Climatempo contam que no segundo semestre do ano as chuvas diminuem na maior parte do Nordeste e o nível de água dos reservatórios cai naturalmente, diminuindo a oferta de água para a produção de energia hidrelétrica. Mas, é justamente neste período que os ventos estão mais intensos, compensando os consumidores com a energia eólica em plena potência.
No Nordeste do Brasil, as condições favoráveis de vento levam a uma grande produção de energia eólica. Normalmente, nos meses de julho a setembro, é a época de ventos mais fortes na Região Nordeste, onde a velocidade pode alcançar até 60km por hora na faixa litorânea, devido aos ventos alísios, e uma média 40 km no interior.
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Por causa desses ventos o Nordeste tem batido recordes sucessivos de geração de energia eólica.
Em agosto passado, historicamente um mês de ventos fortes, foi registrado três recordes. O último corrido no dia 22/09 referente a capacidade instantânea de geração. Veja abaixo:
Foto: ABEEólica - Parque Aracati - CE
Safra de ventos
Historicamente, nos meses de agosto e setembro acontece a chamada “safra de ventos”. Por isso, nesta época, é comum haver os recordes anuais de produção. Segundo o ONS, a região é favorecida pela atuação de ventos com uma velocidade bem superior à necessária para geração de energia, além de ser unidirecional e estável, permitindo geração contínua.
De acordo com os meteorologistas da Climatempo, nesta quarta-feira, 09 de Setembro, além do sol forte há condições para pancadas de chuva no litoral entre Ilhéus (BA) e Natal (RN). Mas, o que irá chamar a atenção são as rajadas de vento entre 45 a 55km/h entre São Luís (MA) e Natal (RN) e nas áreas do interior do Ceará e de Pernambuco. Nestes locais, há uma concentração de parques eólicos para geração de energia.
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Ranking dos maiores geradores
Segundo dados do (ONS), a energia eólica representa 9,5% da capacidade instalada na matriz elétrica brasileira, ficando atrás da hidrelétrica (69,4%) e térmica (18,2%). Porém, a representatividade desse tipo de geração deve crescer nacionalmente nos próximos anos e atingir, até 2024, 11,4% da matriz. E o Nordeste promete ter muita relevância nesse cenário.
Em ordem de geração, dados de junho passado, divulgados pelo ONS, apontam que os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí lideram o ranking dos maiores geradores da região. A Bahia com 2.357 MW; Rio Grande do Norte com 1.717 MW e Piauí com 1.022 MW. Essa energia gerada seria suficiente para atender 50 milhões de habitantes.
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No site da ABEEólica, os últimos dados registrados nesta terça-feira, 08 de setembro, mostram que o Brasil conta com 619 usinas instaladas com previsão de crescimento acelerado durante os próximos anos. A capacidade instalada é de 15,4GW. Por outro lado, possibilidades de instalações offshore também estão sendo consideradas e para acompanhar essa grande demanda a Climatempo vem desenvolvendo os melhores serviços de meteorologia para facilitar as tomadas de decisões e o planejamento no dia a dia operacional deste setor.
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