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A expressão “São Paulo da garoa” é muitas vezes usada em dias frios e garoentos, que a capital paulista ainda tem, sim, mas são cada vez mais raros.
Tecnicamente a garoa é um tipo de precipitação muito fina, que vem de nuvens baixas, em uma atmosfera fria e muito úmida. Essa agora ainda acontece, mas só mesmo quando passa uma frente fria relativamente forte, capaz de causar queda de temperatura acentuada na região da Grande São Paulo e com os ventos marítimos soprando constantes, para garantir a dose de umidade.
Mas há muitos anos São Paulo virou terra de temporais. Essa mudança na forma como a chuva cai sobre a capital paulista é uma das mudanças no seu Clima que foram detectadas por estudos científicos, mas que muitos de nós percebemos na pele, no dia dia.
São Paulo está mais quente? Por que e como o clima mudou? Como isso altera a chuva? Por que alguns bairros são mais quentes do que outros, ou em alguns parece que chove mais e mais forte?
Tudo isto está relacionado com as transformações urbanas que a cidade de São Paulo sofreu desde a sua fundação, mas de maneira mais acelerada a partir dos anos 1960. Quais as perspectivas climáticas futuras para São Paulo?
Para entender como o clima de São Paulo mudou e o que ainda poderá ocorrer no futuro, o Clima entre Nós conversa hoje com o Augusto José Pereira Filho, ele é professor e pesquisador no Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Atualmente se dedica ao estudo de hidrometeorologia.
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