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Uma das principais características do outono e do inverno no Brasil, e até de parte da primavera em algumas áreas do país, é a grande redução dos níveis de umidade do ar. Isto acontece em todas as regiões do país, mas em diferentes épocas do ano. Mesmo a Região Norte, onde chove muito, também tem seus períodos de ar muito seco.
A passagem de massas de ar frio de origem polar sobre o país causam grande redução da disponibilidade de umidade no ar. Em muitas áreas do interior das Regiões Sudeste e Sul e em toda a Região Centro-Oeste, níveis de umidade entre 20% e 30% são relativamente comuns em muitos dias de outono/inverno, e muito abaixo dos 60% recomendados pela Organização Mundial da Saúde para o conforto humano.
O nível de umidade no ar afeta diretamente a nossa saúde de muitas formas. Tanto o ar seco como o ar úmido podem causar problemas de saúde. As influências negativas mais comuns são o aumento dos problemas respiratórios e dermatológicos.
Mas você sabia que o ar seco também pode causar problemas para o nosso coração, que é um dos órgãos vitais? A combinação de ar seco e poluído, com grande variação de temperatura e de umidade ao longo do dia aumentam o risco de problemas cardíacos.
Para entender como a secura do ar pode afetar o bom funcionamento do coração, o podcast O Clima entre Nós entrevistou o dr. Jairo Pinheiro, cardiologista e coordenador de Ecocardiografia Adulto no HCor. Em linguagem clara, ele dá o recado: alguns cuidados simples e a mudança de certos hábitos podem evitar grandes transtornos como intervenções cirúrgicas.
Você pode descobrir muitos outros assuntos interessantes nos demais episódios do podcast O Clima entre Nós que está disponível no site da Climatempo, nas principais plataformas de áudio e no Youtube.
Boa escuta!
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