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A chuva do verão não foi satisfatória para a recomposição dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com os rios com menos volume de água, com menor vazão, as usinas a fio d' água também diminuíram a capacidade de geração.
O que chama atenção é que entramos no período de seca normal com o volume útil dos reservatórios para geração de energia no Sudeste/Centro-Oeste um pouco abaixo do observado em 2015, quando o país enfrentou uma das piores crises hídricas.
Ter baixa de geração de energia via hidrelétricas nos próximos meses, que é o inverno, é normal, pois é o período de seca sazonal. O Brasil ainda não tem poder eólico e nem solar para compensar a diminuição da energia gerada com água. A solução foi ligar de novo todas as usinas térmicas, que são mais poluentes e encarecem o custo da energia elétrica.
O consumidor brasileiro não precisava de mais esta facada: sem certeza de vacina, desemprego, fome, inflação em alta e nos próximos meses, os custos da energia vão pesar mais em casa e na indústria.
Qual a perspectiva da chuva para o setor energético para primavera e verão de 2021. Algum fenômeno climático de larga escala poderá atrapalhar a chuva sobre o Brasil na primavera-verão?
O podcast O Clima entre Nós conversou com a meteorologista Ana Clara Marques, especialista em previsão climática da Climatempo, para saber qual o cenário meteorológico esperado para o próximo período úmido do Brasil.
Você pode ouvir todos os episódios do podcast O Clima entre Nós nas principais plataformas de áudio, no site da Climatempo e também pelo Youtube.
Boa escuta!