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O Brasil é chamado de país do sol! De certo ponto de vista, sim, nosso país é um privilegiado em insolação, na carga de energia solar que recebemos anualmente. Mas no quesito geração de energia a partir do sol, o Brasil ainda tem muito que avançar para ser realmente uma potência solar.
Segundo a ABSOLAR, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica afirmaram que:
“O Brasil saltou de 4,6 GW (gigawatts) ao final de 2019 para 7,5 GW ao final de 2020, crescimento de 64%, somando as usinas de grande porte (geração centralizada), e os pequenos e médios sistemas instalados da geração distribuída. Mas apesar deste crescimento, dentre os cerca de 85 milhões de consumidores de energia elétrica no país, apenas 0,5% faz uso do Sol para produzir eletricidade. "
O uso de energia solar fotovoltaica vem crescendo no Brasil, mas ainda está longe de ser algo corriqueiro para o consumidor brasileiro. Uma boa notícia é que tem havido um aumento nas linhas de crédito nas instituições financeiras para quem quer mudar da água para o sol, ou seja, deixar de usar unicamente a energia hidrelétrica e passar a movimentar a vida também com a energia solar.
Para garantir um desenvolvimento sustentável, o Brasil vai precisar cada vez mais da da energia do Sol e do vento para ajudar a geração de energia feita pelas hidrelétricas (água), que é hoje é responsável pela maior parte da energia gerada e consumida no país.
Com tanto Sol, o ano todo, por que a geração de energia solar no Brasil ainda é tão pequena? E as restrições de nebulosidade, já que com um céu nublado não temos sol?
Para falar sobre estas e outras questões sobre a energia solar, o podcast O Clima entre Nós conversou com Rodrigo Sauaia , CEO da ABSOLAR, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. Ele é mestre em Energias Renováveis pela Loughborough University (Reino Unido), e doutor em Engenharia e Tecnologia de Materiais pela PUC-RS.
Você vai encontrar conteúdos muito interessantes nos demais episódios do podcast O Clima entre Nós, que estão disponíveis no site da Climatempo, nas principais plataformas de áudio e também no Youtube.
Boa escuta!
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