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Foto: Carlos Nardi/iStock
A quantidade total de água nos sete reservatórios responsáveis pelo abastecimento na região metropolitana de São Paulo está 10,4% menor do que o registrado em junho de 2013, meses antes da pior crise hídrica da história do estado, que ocorreu nos anos de 2014 e 2015.
Segundo dados divulgados pela Sabesp, no dia 17 de junho de 2013, os seis reservatórios existentes até então operavam com 64,1% do total de sua capacidade. Atualmente, esse número está em 53,7%.
Apenas no Cantareira, maior e mais importante reservatório do sistema de abastecimento da Grande São Paulo, a quantidade de água armazenada está 11,5% menor do que o registrado há oito anos. Esse déficit ocorre mesmo com a represa Atibainha sendo abastecida pela transposição de águas do rio Paraíba do Sul, o que não existia em 2013.
Mesmo que o volume útil dos reservatórios ainda garanta o abastecimento à região metropolitana do estado nos próximos meses, a falta de chuva regular na capital paulista nos últimos meses é um fator que deve ser levado em consideração.
Capital paulista já está há 33 dias sem chuva significativa
Como estamos no período seco, é comum que a chuva não caia de forma muito significativa na Região Sudeste. No entanto, segundo meteorologistas da Climatempo, a chuva do próximo período úmido (de outubro de 2021 a março de 2022) será essencial para garantir que a distribuição de água não seja comprometida, assim como ocorreu entre junho de 2013 a maio de 2014, quando até o volume morto (água que fica abaixo do nível de captação) do Cantareira precisou ser utilizado.
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