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Há quase uma semana, um incêndio florestal de grandes proporções atingiu a costa mediterrânea da Turquia, importante área turística do país. O fogo obrigou a evacuação de turistas e moradores por conta das chamas e fumaça; infelizmente oito óbitos foram registrados de acordo com as autoridades locais. Reforços de países vizinhos e da União Europeia atuam no local com aviões de combate aos incêndios.
A Europa atravessa uma forte onda de calor, as temperaturas passam dos 40°C em todo o sul do continente, os ventos sopram com rajadas fortes de até 50 km/h e a umidade relativa do ar se encontra em torno dos 30% nas cidades litorâneas e abaixo de 20% quando se vai pouco adentro do interior.
O índice de qualidade do ar (IQA) na região de Manavgat é moderado, com 54. A qualidade do ar não está tão ruim pois os ventos sopram do oceano, caso o vento passe a soprar do continente, haverá uma piora significativa da qualidade do ar e aumento nos focos de queimadas, já que são ventos quentes e secos.
Aumento nos focos de queimadas
Os ventos fortes combinados ao tempo seco, temperaturas altas, baixa umidade relativa do ar e sem previsão de chuva pelos próximos 10 dias impulsiona o aumento significativo de focos de queimadas destrutivas na Turquia.
Com isso, há potencial de piora da qualidade do ar nas cidades da região, principalmente para CO, material particulado (MP) e NOx.