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Foto: Nova Esperança (PR) por, Stefanie Tozzo
Dias quentes e secos têm sido o grande destaque em áreas da Região Sul do país neste fim de novembro, mas os reflexos da pouca chuva vem sendo sentido a um pouco mais de tempo - pelo menos desde meados do verão de 2020.
Um dos grandes responsáveis pelas chuvas irregulares e mal distribuídas é a atuação do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas da Pacífico Central Leste, cujo impacto é mudar o regime de chuvas e temperatura na América do Sul e também no Brasil. E como todo desequilíbrio gera um impacto, uma das principais consequências foi o racionamento e o rodízio de água, vivido por algumas cidades do estado do Paraná e do Rio Grande do Sul.
Curitiba e cidades da Região Metropolitana do Paraná ainda vivem o cenário do rodízio e seguem o sistema de cortes a cada 36 horas, ou seja, um dia e meio com água, um dia e meio sem. Algumas cidades do estado do Rio Grande do Sul, também tiveram impactos na produção da nova safra do milho, pois a chuva não foi suficiente no enchimento de grãos, havendo nesses caso a necessidade de replantio.
Além da pouca chuva, as temperaturas também ficaram altas em boa parte dos 3 estados, e a maior parte dos dias foram ensolarados e quentes.
Novembro termina com tempo seco na Região Sul do país
Novembro vai se despedir com tempo e os primeiros dias de dezembro não serão diferentes. A tendência é que até o fim da próxima semana a chuva caia de forma muito irregular e mal distribuída nos três estados da Região Sul. Alguns volumes mais consideráveis de chuva devem ocorrer em áreas litorâneas, desde o litoral do Rio Grande do Sul até o Paraná, como mostra pelo mapa de chuva acumulada entre os dias 30 de novembro a 4 de dezembro.
Mapa de chuva acumulada de 30 de novembro de 2021 a 4 de dezembro de 2021
Mas nas outras regiões, especialmente do interior, o sol predomina e o tempo segue firme e seco, o que colabora para a baixa umidade relativa do ar. Em algumas áreas, especialmente mais ao oeste, onde as temperaturas vão ficar mais altas, a tendência é de dias com tempo bastante seco e com umidade baixa nas horas mais quentes - podendo ficar entre 20% e 30% de umidade do ar, enquanto, o recomendado pela Organização Mundial de Saúde é em torno dos 60%. Vale reforçar a hidratação e o uso de filtro solar!
Confira abaixo os extremos de umidade relativa do ar!
Atenção para baixa umidade relativa do ar
Vale ressaltar que além da falta das chuvas as altas temperaturas seguem nos próximos dias na maior parte da Região.
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