Oferecido por
Foto: iStock
A Organização Mundial da Saúde, OMS, publicou o terceiro relatório da Década do Envelhecimento Saudável, celebrada entre 2021 e 2030.
O novo documento destaca como a saúde e o bem-estar dos idosos são afetados pelas mudanças climáticas e identifica oportunidades para reunir as agendas.
Crise climática
O resumo também apresenta exemplos do que pode ser feito para promover o envelhecimento saudável e criar resiliência à crise climática. Entre as principais mensagens, o relatório reforça que as mudanças climáticas e o rápido envelhecimento da população estão ocorrendo juntos.
Assim, seus efeitos possuem impactos sobre a saúde e o bem-estar dos idosos e devem ser levados em conta por todos os setores.
O texto afirma ainda que as pessoas mais velhas têm sido negligenciadas nos estudos sobre mudanças climáticas. Com o rápido envelhecimento da população, a OMS afirma que a situação deve ser corrigida com urgência.
Quantos anos você terá em 2050? O clima e o ser idoso: envelhecimento e mudança climática
Ações
De acordo com o conteúdo, os idosos devem ser agentes de mudança em ações para o Clima. Embora o grupo seja amplamente diversificado, muitos são desproporcionalmente afetados pelas mudanças climáticas por sua maior vulnerabilidade.
Por isso, o relatório também afirma que os idosos devem ser protegidos das ameaças relacionadas ao clima.
Os autores recomendam que iniciativas sejam incorporadas em ações multissetoriais, construindo ambientes mais verdes, com menos poluição do ar, mais infraestrutura de habitação e serviços de saúde adaptados, assim como sistemas alimentares mais sustentáveis para dietas mais saudáveis e promoção da saúde para o bem-estar.
Segundo o documento a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Unfccc, e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática podem ser oportunidades para considerar o envelhecimento saudável nas comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas.
Os fóruns podem aumentar a visibilidade dos idosos e oferecer oportunidades para defender as prioridades da década.
O estudo reforça que os próximos 10 anos são críticos para a agenda de mudança climática e envelhecimento e afirma que é necessário conectar os tópicos. Outra recomendação é trabalhar em colaboração para beneficiar os idosos, as futuras gerações e o planeta.