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Foto: São Paulo (SP), por Carlos Ineu Junior em 27/1/2022
O vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai explodiu no dia 15 de janeiro de 2022, causando um grande tsunami no Pacífico Sul que devastou a região de Tonga e teve grande impacto em outras ilhas da Oceania, como a Samoa Americana e Ilhas Fiji.
Localização de Tonga (mapas Google)
Dias depois da erupção do vulcão, a nuvem causada pela explosão ainda era tão espessa que dificultava a chegada de ajuda humanitária. A onda de choque gerada pela explosão deste vulcão atravessou o oceano e causou o derramamento de óleo na costa do Peru, o que está sendo considerado um dos mais graves acidentes ecológicos na costa peruana
Dez dias após a erupção do vulcão Hunga-Tonga, os efeitos da nuvem de dejetos que foi expelida para atmosfera foi sentida em São Paulo, mas desta vez na forma de deslumbrantes cores que puderam ser vistas a partir do amanhecer do dia 26 de janeiro de 2022.
Atmosfera de São Paulo sente a presença da poluição do vulcão de Tonga
Isto pode ser percebido pela belíssima coloração do céu ao amanhecer nos dias 26 e 27 de janeiro de 2022. Josélia Pegorim entrevista Marcia Yamasoe, professora e pesquisadora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, que explica vários efeitos da poluição atmosférica causada do vulcão submarino que explodiu na região de Tonga, no Pacífico Sul, em 15/1/2022
As imagens a seguir são dos dias 26 e 27 de janeiro de 2022. Outras imagens vistas pela Climatempo na região do Rio De Janeiro, de Formiga (MG) e de Governador Valadares (MG) sugerem que os aerossóis produzidos pela explosão do vulcão de Tonga já estão presentes na alta atmosfera sobre estes estados.
O colorido do céu poderá ser visto ainda por várias semanas ao amanhecer e ao entardecer, se as nuvens deixarem.
Mongaguá (SP) por Talitha Rohden
Itapecerica (SP), por Climaaovivo
São Paulo (SP) por Climaaovivo, 27/1/2022
São Paulo (SP) por Climaaovivo, 26/1/2022
São Paulo (SP) por Climaaovivo - 26-1-2022