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Este período chuvoso de 2021/2022 tem sido marcado por grandes tempestades sobre o país. Além dos grandes transtornos causados pela chuva intensa e volumosa e pela grande quantidade de raios, o número de óbitos tem chamado a atenção no Brasil. O aumento é muito expressivo nos últimos anos.
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios(CNM), nos últimos 6 anos, foram 637 mortes decorrentes das chuvas, segundo dados divulgados na última semana pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.
Desde a primavera 2021, estação de transição para o período chuvoso, cerca de 300 mortes já foram observadas em apenas 6 estados do país, entre elas, a maior parte registrada no Sudeste, entre São Paulo, Rio De Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Porém, também houve registro de grandes catástrofes e com vítimas nos estados de Sergipe e da Bahia, na Região Nordeste.
Um dos grandes exemplos recentes é a tragédia que aconteceu em Petrópolis, na terça-feira, 15 de fevereiro. O temporal deixou quase 200 mortos e a contagem ainda segue, podendo aumentar ainda mais este número nos próximos dias.
O setor de Construção e Mineração também está sentindo os impactos desses eventos de tempestades. Em janeiro houve a paralisação das operações de diversas mineradoras no estado de Minas Gerais devido ao mau tempo. Recentemente, o excesso de chuva também contribuiu para a abertura da cratera da obra do metrô na Marginal Tietê em São Paulo.
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As mudanças climáticas estão relacionadas com estes eventos?
As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura, chuva e outras variáveis e sistemas meteorológicos, causadas principalmente por atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis.
Quando falávamos em mudanças climáticas, parecia ser algo do futuro, a longo prazo. No entanto, esse assunto já tem uma profunda influência sobre o Clima há décadas, no nosso passado e presente.
As mudanças climáticas não podem ser consideradas a causa de somente um evento extremo, mas podem afetar a probabilidade e a intensidade de um evento com o passar dos anos.
Regiões com maior suscetibilidade natural a eventos extremos, por exemplo, tendem a sofrer os piores impactos da mudança do clima, mas áreas até então “sossegadas” também podem começar a ver seu padrão de tempo mudar muito e de maneira muito rápida.
De acordo com um estudo publicado na revista científica Climate Resilience and Sustainability, a chuva extrema que aconteceu em janeiro de 2020 sobre o estado de Minas Gerais é um dos exemplos dos efeitos das mudanças climáticas. Durante a pesquisa, foi identificado que os efeitos da industrialização e do aquecimento global aumentam em 70% a probabilidade de eventos tão severos, comparado com anos anteriores.
Leia mais: Como relacionar um evento extremo com a mudança climática?
Importância do monitoramento meteorológico
Com os eventos de tempo severo cada vez mais frequentes e intensos, é muito importante acompanhar as condições do tempo antes de tomar decisões, principalmente em setores impactados diretamente pelo clima, como o setor de construção e mineração. Com o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo), as empresas recebem alertas georreferenciados e com até 1h de antecedência para raios, chuva forte e vento forte, informações essenciais para o planejamento de obras e outras atividades. A plataforma proporciona a prevenção de acidentes, redução de multas devido a atrasos e, principalmente, a segurança da vida dos funcionários.
Para contratar o serviço e entender mais sobre a plataforma do SMAC, entre em contato com um de nossos consultores através deste link.
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