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A temporada de ventos começou oficialmente e, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS), houve o primeiro recorde de geração eólica instantânea de 2022 no dia 8 de julho.
O montante somou 14.167 MW, o que foi suficiente para atender 123,2% da demanda do Nordeste, em um minuto, com sobra de mais de 23,2%.
* Os dados ainda estão sendo validados pelo ONS
Ou seja, por um minuto essa produção poderia suprir toda a demanda da Região Nordeste, além de exportar mais de 23% para o restante do país.
Outro destaque é que na última terça-feira, dia 12, às 10h28, foi registrada a geração solar instantânea de 2.963MW, montante equivalente a 27,5% da demanda de todo o subsistema Nordeste daquele minuto.
Temporada de ventos
Considerando este período, que já costuma ser mais ventoso no Nordeste, o ONS não descarta a possibilidade de novos recordes nas próximas semanas, o que pode impulsionar ainda mais a produção do país.
Considerando este período, que já costuma ser mais ventoso no Nordeste, o ONS não descarta a possibilidade de novos recordes nas próximas semanas e meses, o que pode impulsionar ainda mais a produção do país.
A Região Nordeste já tem registrado ventos moderados nas últimas semanas e ainda não há data para o enfraquecimento. Essa é a época do ano em que a velocidade do vento é mais propícia para a geração de energia eólica. A figura abaixo mostra a variação média da velocidade do vento em todos os meses do ano na região Nordeste, onde podemos perceber que, o vento já começa a intensificar na Região entre os meses de junho e julho e, durante os meses de agosto e setembro, atinge seu pico. Ou seja, é altamente possível que ainda ocorram novos recordes de geração eólica na Região. A figura abaixo é de um estudo realizado pela Climatempo e publicado no evento Brasil Windpower em 2021. Você pode conferir mais informações clicando aqui.
Variabilidade mensal média da velocidade do vento na região Nordeste no período de 1991-2020. Fonte: Brasil Windpower
Segundo a versão mais recente do Boletim Mensal de Energia, do Ministério de Minas e Energia, a participação da energia eólica na matriz energética deverá aumentar de 10,6% em 2021 para 11,9% em 2022 e, de acordo com o ONS, chegar a 14,6% em 2026.
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