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Imagem: Pixabay
Até 2030, 80 milhões de empregos podem ser perdidos devido às mudanças climáticas, com os países pobres mais atingidos. Esta estimativa é da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por outro lado, as medidas para combater as mudanças climáticas podem criar mais e melhores empregos, potencialmente criando 18 milhões de empregos líquidos no mesmo período.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destaca que, atualmente, cerca de 80% da energia mundial e 66% da geração de eletricidade são provenientes de combustíveis fósseis, e que cerca de 60% das emissões de gases de efeito estufa são responsáveis pelas mudanças climáticas.
Com base nisso, o PNUMA diz que os próximos oito anos são críticos para limitar o aquecimento global a 1,5°C, período durante o qual os gases de efeito estufa precisam ser reduzidos em 50%, ou 13 gigatoneladas anuais de emissões equivalentes de CO2 por ano Limite a 2° C.
A OIT acredita que nunca é tarde para implementar ações. Neste sentido, sublinhou que iniciativas como a transição para uma economia neutra em carbono exigem novas competências, formação e qualificações. Da mesma forma, o PNUMA destacou que a indústria pode aproveitar os novos processos de produção por meio de energia renovável, biocombustíveis de hidrogênio verde e controles de gestão de carbono. Para isso, destaca a necessidade de ação coordenada em todas as cadeias de valor para facilitar essas opções de mitigação.
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