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Nos primeiros dias de novembro já é de bastante chuva pelo litoral paulista e pelo estado do Rio De Janeiro, como na região metropolitana do Rio de Janeiro (capital e Petrópolis), com acumulados entre 90 e 190mm entre a manhã de 1 de novembro e de 2 de novembro, e que também pode ser observado em pontos isolados da Bahia, mais próximos de Minas Gerais que acumulou 178,8mm, nesse mesmo período, além de pontos de Minas próximos do Espírito Santo, com mais de 100mm em 24 horas também.
Acumulados de chuva em 24 horas nos municípios do Brasil; Fonte: Climantempo e Cemaden.
Acumulados de chuva em 24 horas nos municípios do Brasil; Fonte: Alerta Rio e Climatempo.
Acumulados de chuva em 96 horas nos municípios do Brasil; Fonte: Cemaden e Climatempo.
Destaca-se que nas últimas 96 horas, ou seja entre às 08h02 de 29/10 e às 08h02 de 02/11, os maiores acumulados de chuva em Bertioga, que acumulou 211,9mm, pelos dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. Sendo já um volume bem elevado e sendo a chuva até maior para um mês de primavera na média ,se compararmos individualmente a chuva na média para os meses de outubro e de novembro, por exemplo, que são de 145,3mm e 121,0mm, respectivamente.
Por conta do excesso de chuva no litoral de São Paulo, houve queda de barreira na altura do km 81+950, em Biritiba-Mirim, o que fez com que fosse interditada a Rodovia Mogi-Bertioga.
Petrópolis foi a cidade do Rio de Janeiro que mais choveu nas últimas 96 horas
Petrópolis, no Rio de Janeiro, soma já 200,2mm de chuva entre a manhã de 29 de outubro e 2 de novembro de 2022, nas últimas 96 horas. Já é mais que se espera em outubro (159,8mm) e também acima da média climatológica de novembro (192,8mm).
Motivo da chuva em excesso no Rio de Janeiro e em São Paulo
A chuva nos primeiros dias de novembro sobre o Rio de Janeiro e o estado de São Paulo se devem à umidade constante que vem do mar trazida pela área de alta pressão atmosférica entre o continente e o mar (e que também traz com ela uma forte massa de ar frio pelo país), e mais cavados meteorológicos (que é quando ocorre uma ondulação do fluxo de ventos no sentido horário no Hemisfério Sul e onde há também uma tendência à queda da pressão atmosférica), além do resquício da frente fria.
Onde esse sistema frontal atuou mais no dia 31 de outubro sobre o estado de São Paulo e parte do Rio de Janeiro, e já no dia primeiro de novembro já atuava mais pelo entre os estados do Rio de Janeiro, Minas e Espírito Santo até o sul da Região Nortista.
Rios em Alerta
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente - INEA, rios do estado do Rio de Janeiro já se encontram em alerta, devido a esses excessos de chuva:
em ALERTA MÁXIMO (acima da cota de 80%)
Capivari - Duque de Caxias
Quitantinha - Petrópolis
Rios em ALERTA
Macacu - Cachoeiras de Macacu
Inhomirim - Magé
Engenhoca - Niterói
Paquequer - Teresópolis
Saracuruna - Duque de Caxias
Rio Macaé, rio Grande e rio Bonito - Nova Friburgo
Rio da Aldeia e rio Alcântara - São Gonçalo
Tendência para as próximas horas
A tendência ainda é de chuva frequente e volumosa ainda pelo estado do Rio de Janeiro e o litoral paulista, serra do mar e o sul da Grande São Paulo. Destacam-se as regiões Serranas do Rio de Janeiro e metropolitana do Rio de Janeiro que ainda receberão muita chuva ao longo desta quarta-feira, feriado de finados, com potencial para transtornos, como alagamentos e deslizamentos de terra.
Amanhã a chuva ainda será constante e volumosa no estado do Rio de Janeiro, com riscos para mais alagamentos, deslizamentos de terra e inundações tanto nesta quarta quanto na quinta-feira.
Atenção também para as rajadas de vento moderadas à fortes ao longo dia pelos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, nesta quinta-feira (03). Podendo alcançar os 60km/h.
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Perigo: temporais e chuva frequente no RJ, MG e ES
