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A cúpula do Clima (COP 27), em Sharm El-Sheikh, no Egito caminha para o final. Do lado de fora, o clima é de um fim de Outono auspicioso: céu azul e sem chuva.
Foto: Samanta Pineda - em frente a entrada da cúpula do clima em Sharm El-Sheikh, no Egito
E, no fim do dia um entardecer alaranjado lindo.
Foto: Samanta Pineda - Sharm El-Sheikh, no Egito
Veja o vídeo feito pela advogada ambiental Samanta Pineda. Clique aqui
Do lado de dentro, no auditório a discussão gira em torno de manter a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
O presidente da COP 27 do Egito insistiu aos negociadores que superassem suas diferenças, enquanto os países pobres classificaram o plano como pouco ambicioso por não abordar sua necessidade de dinheiro para lidar com os danos já causados por tempestades, secas e inundações gerados pelo clima.
“O tempo não está do nosso lado, vamos nos unir agora e entregar até sexta-feira”, disse o presidente da COP 27, Sameh Shoukry, em uma carta aos delegados publicada nesta quinta-feira.
O documento de 20 páginas repete a meta do Pacto Climático de Glasgow do ano passado de limitar o aquecimento a 1,5°C. Enfatiza a importância de unir todos os esforços em todos os níveis para alcançar a meta de temperatura do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais. As temperaturas já aumentaram 1,1°C e a projeção é de que ultrapassem 1,5°C sem cortes rápidos e profundos nas emissões nesta década.
Os delegados começaram novas discussões sobre o lançamento de um suposto fundo de perdas e danos para países devastados por impactos climáticos. Países vulneráveis ao clima, apontaram que, embora o plano do acordo mencione perdas e danos, ele não inclui detalhes para o lançamento de um fundo. A discussão vai longe, mas o tempo é curto para um acordo que termina nesta sexta-feira (18/11), ainda sem soluções definitivas.
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