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Há especialistas que afirmam que crises globais devido ao uso de água podem estar próximas. Com uma população de mais de 8 Bi, as pessoas que vivem em regiões de ocorrência de eventos extremos, com certeza sentirão as variações ambientais. De acordo com um estudo publicado pela própria Climatempo, já existem regiões do Brasil onde as condições meteorológicas estão se alterando.
A ONU indicou que até 5BI de pessoas podem ficar sem água até 2050 e isso irá se refletir em diversas atividades humanas e setores econômicos. Diante disso, devemos traçar uma corrida de urgência, e isso se inicia com o comprometimento do setor público e privado para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
O Brasil é um país de extrema desigualdade, e a mudança do Clima é um dos fatores nos quais corrobora para que as populações mais pobres sofram com o aquecimento do continente, com as tempestades intensas e também com a falta de água.
De fato, tudo o que sabemos sobre o clima e sobre as mudanças climáticas estão em um patamar de conhecimento, mas o que iremos fazer para colocar esse conhecimento em ações práticas para nos adaptarmos a tais variações?
Os planos de adaptação e mitigação desenvolvidos pelas empresas são uma forma de olhar para as variabilidades do clima e desenvolver planos de ação para a redução dos riscos devido às variações climáticas. No caso de empresas que estão comprometidas com a adaptação a tais riscos, ter um bom plano de desenvolvimento e divulgação, como GRI, TCFD, SBTI, é fundamental.
Fica a provocação aqui de que as empresas não devem apenas olhar para estas questões como uma forma de crescimento econômico. Mas sim de como o impacto de toda a cadeia de suprimentos impacta na comunidade que depende do negócio. Induzir o consumo desenfreado é algo extremamente perigoso, visto que, com o aumento populacional não existe sustentabilidade se o consumo não for reduzido.