1. Clima e Previsão do Tempo
  2. / Notícias
  3. / Após uma semana de recordes de calor, temporais voltam ao RS
Ícone de alerta
Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

Após uma semana de recordes de calor, temporais voltam ao RS

Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

4 min de leitura

Oferecido por

Foto: Getty Images.

O sábado (28) começa com o aumento da chuva em todo o Rio Grande do Sul. Chove desde cedo nas áreas que fazem fronteira com o Uruguai.

 

GettyImages-1216477159(1)

Temporais aumentam em todo o Rio Grande do Sul.

 

As instabilidades se espalham por todo o estado durante a tarde, com potencial para intensidade moderada a forte em grande parte do Rio Grande do Sul, como da Fronteira Oeste, Campanha, Centro, Nordeste, Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre, além de temporais mais fortes e volumes pontualmente mais elevados nas regiões centro sul e sul gaúcha. As rajadas de vento nessas áreas devem ser constantes entre 40 e 60km/h, mas durante a chuva mais intensa pode ultrapassar esse valor.

 

Entenda o motivo do retorno da chuva neste final de semana

 

Alguns sistemas meteorológicos reforçam a chuva no estado, como uma frente fria em alto mar, e,  principalmente, a umidade que vai da Região Norte ao Sul do país, as altas temperaturas, uma baixa pressão atmosférica entre o Paraguai, Mato Grosso do Sul e o oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e a presença de um cavado meteorológico nos níveis médios e altos da atmosfera na região gaúcha (que é uma baixa pressão relativa e mais alongada). 

 

Temporais aumentam no domingo (29)


No domingo (29), a chuva aumenta no Rio Grande do Sul, com risco para temporais em todo o estado, inclusive em Porto Alegre. Há previsão de raios, rajadas de vento, de mais de 60km/h, e queda de granizo. Os maiores acumulados de água acontecem no norte e sul do estado, mas não se descartam danos nas demais localidades.

 

A precipitação acontece ao longo do dia, sendo mais forte à tarde e à noite.

 

A instabilidade se deve, além do calor, e da alta umidade pela Região Sul, da presença da borda de um vórtice ciclônico nos altos e médios níveis da atmosfera (VCAN) e de um cavado meteorológico nos médios e altos níveis da atmosfera (que é uma baixa pressão relativa e mais alongada), além disso entre o Mato Grosso do Sul, o oeste da Região Sul e o Paraguai ainda tem uma baixa pressão atmosférica em superfície, reforçando as instabilidades pelo oeste gaúcho. A frente fria já não influencia mais na chuva no estado.

 

Os últimos dias de janeiro e o começo de fevereiro serão marcado ainda por chuvas frequentes e temperaturas mais amenas, longe de fazer frio, mas sem calor extremo como o observado ao longo desta semana.

Notícias Recomendadas

X

+ mais notícias