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O impacto das mudanças climáticas no setor rodoviário brasileiro tem sido cada vez mais evidente e preocupante. Os eventos climáticos ocorridos no mês de abril afetam as operações nas rodovias do país, sendo necessário a adoção de medidas pelas autoridades e empresas do setor para lidar com melhor preparo diante dos desafios.
Principais eventos climáticos em abril:
Durante o mês de abril, o Brasil enfrentou uma série de eventos climáticos extremos que afetaram significativamente o setor rodoviário. As chuvas intensas e prolongadas em algumas regiões resultaram em alagamentos e deslizamentos de terra, levando ao bloqueio temporário de importantes rodovias e prejudicando o fluxo de transporte de mercadorias e passageiros. Por outro lado, o aumento das temperaturas em outras áreas agravou os problemas de manutenção das estradas e provocou preocupações com a segurança dos usuários.
Calor acentuado no Centro-Oeste brasileiro: Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na primeira semana de abril, cidades de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul registraram as temperaturas mais elevadas do Brasil.
O Sul do Paraná atingiu temperaturas baixas em meados de abril: De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental), uma massa de ar frio e seco influenciou a queda das temperaturas em todo o estado do Paraná. Nas regiões da metade Sul do Paraná, municípios marcaram temperaturas menores que 10ºC, registrando a primeira onda de frio do ano.
Elevada amplitude térmica na capital paulista: No final de abril, a entrada de frente fria que alcançou o litoral paulista ocasionou uma baixa na temperatura no sul e no leste do Estado, chegando a uma variação de 10°C de um dia para o outro. Na capital de São Paulo, a temperatura no fim de uma tarde atingiu 29°C, na zona sul da cidade, região do aeroporto de Congonhas. Um dia depois, no mesmo horário, a temperatura chegou a 19°C apenas.
Alto volume de chuva no Grande ABC e interior de São Paulo: A frente fria que atingiu o litoral paulista no fim do mês proporcionou uma acentuada admissão de umidade marítima na região do Grande ABC, região metropolitana da capital de São Paulo. Isso gerou nuvens saturadas que motivaram chuvas volumosas, causando problemas e enchentes na região de Paranapiacaba.
Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais):
Registro no período de 12 horas no final de abril, entre 7 e 19 horas.
Registro no período de 6 horas no final de abril, entre 18 e 24 horas.
Registro no período de 3 horas no final de abril.
Impacto no setor rodoviário:
Os eventos climáticos extremos no mês de abril trouxeram diversos desafios ao setor rodoviário brasileiro. Além dos danos diretos às rodovias, os prejuízos econômicos foram significativos, com atrasos no transporte de cargas e afetando o abastecimento de produtos em diversas regiões. A mobilidade urbana também foi prejudicada, com congestionamentos e interrupções no transporte público.
Práticas de segurança:
Diante desse cenário, autoridades e empresas do setor rodoviário têm adotado medidas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. Entre as ações implementadas, destacam-se:
Investimento em infraestrutura resiliente: A construção e manutenção de rodovias com materiais e técnicas mais resistentes a eventos climáticos extremos têm sido priorizadas, como a utilização de asfaltos permeáveis e sistemas de drenagem eficientes.
Monitoramento e previsão climática: A integração de tecnologias de monitoramento e previsão climática tem auxiliado no planejamento e na tomada de decisão, reduzindo os impactos dos eventos extremos nas operações rodoviárias.
Campanhas de conscientização: A promoção de campanhas educativas voltadas para motoristas e usuários das rodovias têm enfatizado a importância da adaptação e da mitigação das mudanças climáticas, bem como a adoção de práticas sustentáveis e seguras.
O mês de abril evidenciou os desafios impostos pelas mudanças climáticas no setor rodoviário brasileiro. Ações preventivas e de adaptação são fundamentais para garantir a continuidade das operações e a segurança nas rodovias, além de minimizar os impactos negativos na economia e na mobilidade urbana. A colaboração entre autoridades, empresas e a população será crucial para enfrentar os desafios climáticos e garantir maior segurança aos usuários e colaboradores.
Por Redação - A.W.E.
