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    Beryl: o furacão mais perigoso já registrado no Atlântico

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    4 min de leitura

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    O furacão Beryl atingiu nesta segunda-feira, 8 de julho, a costa dos Estados Unidos após causar danos no Caribe. Autoridades meteorológicas dizem que a tempestade ganhou força “explosiva” antes de fazer história como o furacão de categoria 5 “mais perigoso já registrado no Atlântico”.

     

    Para a Organização Meteorológica Mundial, OMM, este antecedente é alarmante para o que se espera ser uma temporada de furacões muito ativa, com riscos para toda a bacia. A situação destaca a necessidade de alertas antecipados sobre vários perigos.

     

    Furacão Beril e 30/6/24 (Foto: NOAA/CIRA)

     

    Risco de inundações e cortes de energia


    As autoridades meteorológicas norte-americanas registraram a chegada do furacão Beryl na costa do estado do Texas, no sul, perto da cidade de Matagorda. Os moradores foram evacuados em meio ao risco de inundações e cortes de energia.

     

    Foi por volta das 4 da madrugada, hora local, que o Centro Nacional de Furacões confirmou o movimento da tempestade sobre a terra a cerca de 135 quilômetros a sudoeste de Houston, com ventos máximos constantes de 130 km por hora.

     

    Na região, os moradores protegeram as janelas com tábuas e foram evacuadas as cidades do litoral.  Mais de 1 milhão de pessoas ficaram sem eletricidade, segundo relatos de agências de notícias.

     

    As atualizações da OMM têm foco no impacto humanitário e são realizadas por um mecanismo de coordenação apoiado por autoridades suíças, alemãs e austríacas.

     

    Intensidade de calor do mar do Caribe


    Níveis extremamente altos de calor do oceano estão entre as principais razões que levaram o furacão Beryl a se transformar em um furacão de categoria 5 mais de duas semanas antes de qualquer outro furacão do Atlântico ser registrado.

     

    O cientista da OMM, Philip Klotzbach, contou que a atual intensidade de calor do mar do Caribe é normalmente sentida em meados de setembro.

     

    A região registrou recordes das temperaturas da superfície do mar durante os últimos 14 meses, de acordo com uma observação feita até maio de 2024.

     

    O Atlântico central e oriental tradicionalmente se torna mais ativo em agosto, em parte porque as temperaturas do oceano puderam aquecer e alimentar os sistemas climáticos em desenvolvimento. Normalmente, essas temperaturas não são quentes o suficiente em junho e julho para ajudar na evolução dos sistemas tropicais.

     

    Fortes ventos e inundações costeiras


    A OMM alerta ainda sobre um possível cenário de uma temporada de furacões especialmente ativa e perigosa para toda a bacia envolvendo o Atlântico, Caribe e América Central.

     

    O Beryl causou ventos violentos e grandes inundações costeiras ao passar pela região. Na Jamaica, as tempestades fizeram a água do mar subir entre 1,9 e 2,7 metros acima dos níveis normais e os totais de precipitação oscilaram entre 101, 202 mm e até 303 mm.

     

    Nesta semana, o Fundo Central de Resposta a Emergências das Nações Unidas colocou US$ 4 milhões ao dispor de autoridades caribenhas em apoio ao trabalho de resgate de emergência.

     

    Fonte: ONU News

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