Últimas buscas

Você não tem nenhuma busca recente.
    1. Clima e Previsão do Tempo
    2. / Notícias
    3. / Tempo seco marca o fim do vazio sanitário no Paraná

    Últimas buscas

    Você não tem nenhuma busca recente.
    Ícone de alerta
    Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

    Tempo seco marca o fim do vazio sanitário no Paraná

    Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

    Foto: arquivo istock

    4 min de leitura

    Oferecido por

    A safra paranaense 24/25, será marcada pela recuperação de produção em soja, milho e feijão e principais culturas do período. É o que aponta um levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

     

    Soja

     

    Para a soja, a previsão inicial é que sejam plantados 5,8 milhões de hectares, o que representa aumento de 0,5% sobre os pouco mais de 5,7 milhões de hectares do ciclo anterior. O plantio estará liberado no dia 10 de setembro, quando termina o vazio sanitário da ferrugem asiática.

     

    A produção pode alcançar 22,3 milhões de toneladas, com acréscimo de 20% sobre as 18,5 milhões de toneladas da última temporada. A área plantada na primeira safra representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no Paraná.

     

    “A soja é o carro chefe da agricultura do Paraná e traz um retorno importante para o produtor”, disse Edmar Gervásio, analista do Deral.

     

    Milho

     

    As estimativas iniciais da safra 2024/25 para o milho primeira safra apontam para 2,7 milhões de toneladas, ligeiramente superior às 2,5 milhões de toneladas do período 23/24. Há projeção de área 9,6% menor, ocupando 267,7 mil hectares, o que seria a menor da história. No ciclo anterior, a primeira safra teve 296 mil hectares.

     

    “A redução está ligada à migração para soja, produto que tem maior liquidez e potencialmente maior lucratividade”, explica o analista.

     

    Feijão

     

    De acordo com os dados, o feijão de primeira safra mostra um aumento de 22% de área, passando de 107,8 mil hectares safra 23/24 para 131,2 mil hectares ano 24/25.

     

    “Nos últimos 10 anos o feijão vinha perdendo espaço para a soja. Este incremento de área é muito importante já que o produtor terá uma nova opção de venda, que é a exportação do feijão preto e isso, fez com que os preços se mantivessem mais estáveis e atrativos”, explica o agrônomo Carlo Hugo Godinho.

     

    A previsão é de aumento de 57% na produção da primeira safra, passando de 160 mil toneladas em 2023 para 251 mil toneladas na nova safra.

     

    Tempo seco irá marcar o fim do vazio sanitário

     

    Neste final de semana, uma frente fria vai passar rapidamente pelo Sul do Brasil e ajuda a espalhar algumas instabilidades sobre o Rio Grande do Sul, mas não deve provocar chuvas generalizadas e volumosas. 

     

    Depois da passagem deste sistema, a tendência é que uma massa de ar quente seco se estabeleça e ganhe cada vez mais força, especialmente pelo centro-sul e interior do Brasil. O tempo firme e quente favorece a finalização da colheita da segunda safra do milho nas áreas ainda a serem colhidas. 

     

    Painel diário de temperaturas de 02 a 07 de agosto

     

    Por outro lado, com o fim do vazio sanitário marcado para o dia 10 de setembro no Paraná, as condições de chuva são baixas. O calor só aumenta e a disponibilidade hídrica para iniciar o plantio pode não ser a ideal. 

     

    Onda de calor no Brasil a partir desta segunda, 02 de setembro

     

    Foto: arquivo istock

     

    Aprosoja MT investe em estações meteorológicas

     

    Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

     

    Notícias Recomendadas

    X

    + mais notícias