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Tempo seco marca o fim do vazio sanitário no Paraná

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Foto: arquivo istock

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A safra paranaense 24/25, será marcada pela recuperação de produção em soja, milho e feijão e principais culturas do período. É o que aponta um levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

 

Soja

 

Para a soja, a previsão inicial é que sejam plantados 5,8 milhões de hectares, o que representa aumento de 0,5% sobre os pouco mais de 5,7 milhões de hectares do ciclo anterior. O plantio estará liberado no dia 10 de setembro, quando termina o vazio sanitário da ferrugem asiática.

 

A produção pode alcançar 22,3 milhões de toneladas, com acréscimo de 20% sobre as 18,5 milhões de toneladas da última temporada. A área plantada na primeira safra representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no Paraná.

 

“A soja é o carro chefe da agricultura do Paraná e traz um retorno importante para o produtor”, disse Edmar Gervásio, analista do Deral.

 

Milho

 

As estimativas iniciais da safra 2024/25 para o milho primeira safra apontam para 2,7 milhões de toneladas, ligeiramente superior às 2,5 milhões de toneladas do período 23/24. Há projeção de área 9,6% menor, ocupando 267,7 mil hectares, o que seria a menor da história. No ciclo anterior, a primeira safra teve 296 mil hectares.

 

“A redução está ligada à migração para soja, produto que tem maior liquidez e potencialmente maior lucratividade”, explica o analista.

 

Feijão

 

De acordo com os dados, o feijão de primeira safra mostra um aumento de 22% de área, passando de 107,8 mil hectares safra 23/24 para 131,2 mil hectares ano 24/25.

 

“Nos últimos 10 anos o feijão vinha perdendo espaço para a soja. Este incremento de área é muito importante já que o produtor terá uma nova opção de venda, que é a exportação do feijão preto e isso, fez com que os preços se mantivessem mais estáveis e atrativos”, explica o agrônomo Carlo Hugo Godinho.

 

A previsão é de aumento de 57% na produção da primeira safra, passando de 160 mil toneladas em 2023 para 251 mil toneladas na nova safra.

 

Tempo seco irá marcar o fim do vazio sanitário

 

Neste final de semana, uma frente fria vai passar rapidamente pelo Sul do Brasil e ajuda a espalhar algumas instabilidades sobre o Rio Grande do Sul, mas não deve provocar chuvas generalizadas e volumosas. 

 

Depois da passagem deste sistema, a tendência é que uma massa de ar quente seco se estabeleça e ganhe cada vez mais força, especialmente pelo centro-sul e interior do Brasil. O tempo firme e quente favorece a finalização da colheita da segunda safra do milho nas áreas ainda a serem colhidas. 

 

Painel diário de temperaturas de 02 a 07 de agosto

 

Por outro lado, com o fim do vazio sanitário marcado para o dia 10 de setembro no Paraná, as condições de chuva são baixas. O calor só aumenta e a disponibilidade hídrica para iniciar o plantio pode não ser a ideal. 

 

Onda de calor no Brasil a partir desta segunda, 02 de setembro

 

Foto: arquivo istock

 

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