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Superlua de outubro: O que saber e como observá-la

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5 min de leitura

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Hoje, 17 de outubro, acontece um dos eventos astronômicos mais esperados do ano: a superlua. O fenômeno ocorre quando o satélite natural da Terra atinge seu ponto mais próximo no céu, conhecido como perigeu, e coincide com a fase de Lua Cheia. Isso faz com que o astro pareça maior e mais brilhante que o habitual.

Fonte: GettyImages

O que é a superlua?


Durante a superlua, a Lua pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que em outras luas cheias. Isso ocorre porque, hoje, a distância entre a Lua e a Terra é de aproximadamente 357.364 quilômetros, enquanto a média normal é de 384.400 quilômetros. O efeito visual impressiona e, em noites claras, é fácil notar a diferença.

 

Como e quando observar


A Lua Cheia começou oficialmente às 8h26 da manhã desta quinta-feira, mas o melhor momento para observação será ao entardecer, logo após o pôr do sol. A superlua estará visível em todo o Brasil, desde que o céu esteja limpo. Para garantir uma experiência ainda mais impressionante, é recomendável buscar locais afastados de grandes centros urbanos, onde a poluição luminosa é menor.

 

Além de proporcionar um espetáculo visual único, a superlua desta quinta-feira tem um significado especial: ela será a maior e mais brilhante de 2024. O fenômeno se repetirá apenas mais uma vez neste ano, em 15 de novembro.

 

Lua do caçador


Tradicionalmente, a lua cheia de outubro é chamada de "Lua do Caçador". O nome vem de antigas tradições do Hemisfério Norte, onde este período era propício para caçar veados e outros animais que se preparavam para o inverno. O brilho da Lua Cheia iluminava as primeiras horas da noite, facilitando a caça. Em alguns lugares, esta lua também é conhecida como "Lua de Sangue" ou "Lua da Grama Morrendo".

 

Melhores regiões do Brasil para a visualização da superlua

 

Com base na previsão do tempo para esta quinta-feira, 17 de outubro, as condições para a observação da superlua variam significativamente entre as diferentes regiões do Brasil, dependendo da presença de instabilidades meteorológicas que podem prejudicar a visibilidade.

 

Sul: No Rio Grande do Sul, a porção oeste, incluindo a fronteira oeste, as Missões e o noroeste gaúcho, deve enfrentar pancadas de chuva localizadas no final da tarde e início da noite, o que pode dificultar a visualização do fenômeno. No entanto, nas demais áreas do estado, o céu estará mais limpo e favorável à observação. Em Santa Catarina, o oeste terá boas condições, embora chuviscos leves possam ocorrer em algumas áreas do litoral. O Paraná, principalmente no interior e no sul, também pode apresentar boas aberturas de céu, mas pancadas de chuva localizadas são esperadas, especialmente no final do dia.

 

Sudeste: Em São Paulo, o centro-leste e o nordeste do estado terão condições de calor e pancadas de chuva, o que poderá afetar a visibilidade. Na Grande São Paulo, o aumento da nebulosidade ao longo da tarde poderá dificultar a observação da superlua. No Rio De Janeiro, a instabilidade pode trazer chuvas isoladas, especialmente na Zona da Mata e na capital, o que prejudicará a visualização. Minas Gerais, em particular o norte e noroeste, deve ter chuva desde cedo, com potencial para temporais que também comprometerão a visibilidade.

 

Centro-Oeste: No Mato Grosso do Sul, pancadas de chuva são esperadas no sul e noroeste, impactando a observação. No Distrito Federal e em Goiás, as condições variam, com céu mais limpo em algumas áreas, mas o risco de temporais pode prejudicar a visibilidade, especialmente à tarde.

 

Nordeste: No Nordeste, a situação é mista. O sertão nordestino terá ar seco, oferecendo boas condições de visualização. Contudo, o centro-oeste e o sul da Bahia, assim como o centro-sul do Maranhão e do Piauí, enfrentarão chuvas fortes e eventuais temporais, prejudicando a observação. Na costa leste, a circulação de ventos úmidos pode causar chuvas, especialmente entre Sergipe e Paraíba.

 

Norte: No Norte do Brasil, o sudeste do Pará e o Tocantins já apresentam chuvas desde cedo, com risco de temporais. No Amazonas, pancadas localizadas estão previstas para a tarde, principalmente no sul, leste e norte do estado, que podem impactar a visibilidade da superlua.

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