Semana segue chuvosa no Centro-Oeste com risco de temporais

A chuva vai continuar sobre o Centro-Oeste do Brasil ao longo desta semana, com alerta para temporais em várias áreas nesta quarta-feira (16) e na quinta-feira (17). A previsão indica acumulados elevados e risco de transtornos em parte dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.

A instabilidade persistente é causada pela atuação de um cavado meteorológico, que influencia a região desde o início da semana. Esse sistema, que é uma área alongada de baixa pressão, favorece a formação de nuvens carregadas. Além disso, outras sistemas como algumas áreas de baixa pressão reforçam a chuva, especialmente sobre o sul de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde os acumulados podem ser expressivos.

Alerta para chuva forte em parte da região

Segundo o mapa de risco meteorológico, áreas de Goiás, Distrito Federal, sudoeste de Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul estão em alerta para temporais nesta quarta-feira. Nessas regiões, as chuvas podem ser volumosas, com risco de raios, ventos fortes.

Já em áreas em amarelo no mapa, que abrangem boa parte do Mato Grosso e a faixa centro-norte de Mato Grosso do Sul, a previsão é de pancadas de chuva com intensidade moderada a forte, especialmente entre a tarde e a noite.

Primeira quinzena de abril foi marcada por altos acumulados

O começo de abril já foi bastante chuvoso na região. Algumas cidades registraram acumulados significativos nos primeiros 15 dias do mês:

• Poxoréu (MT): 211 mm

• Rio Verde de Mato Grosso (MS): 172 mm

• Niquelândia (GO): 114 mm

• Brasília (DF): 82,4 mm

Entre as capitais, Cuiabá (MT) se destacou com 215,4 mm, quase o dobro da média histórica de abril, que é de 113 mm, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Previsão para os próximos dias

Entre quarta-feira (16) e sexta-feira (18), os maiores acumulados devem se concentrar sobre o centro-sul de Goiás, o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul. A estimativa é de chuvas entre 40 e 80 mm, com alguns pontos isolados podendo ultrapassar os 100 mm como podemos observar no mapa.

Com o solo já encharcado em muitas áreas, há risco de alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, especialmente em zonas urbanas e regiões mais vulneráveis.