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Como a incidência de descargas atmosféricas impacta os setores de infraestrutura

Os raios são um fenômeno natural poderoso que acompanha as variações climáticas ao longo do ano. Investir em sistemas de proteção contra descargas atmosféricas é fundamental para minimizar prejuízos materiais e preservar a vida.

Guilherme Borges

04/02/2025 às 15:09

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Imagem da notícia Como a incidência de descargas atmosféricas impacta os setores de infraestrutura

Os raios são um fenômeno natural imponente e perigoso, com impactos significativos na infraestrutura e na segurança das pessoas. Empresas, gestores públicos e cidadãos devem estar atentos aos riscos e às medidas preventivas para minimizar danos e proteger vidas. No Brasil, sua ocorrência segue um padrão sazonal relacionado à umidade atmosférica, sendo mais frequente nos períodos chuvosos. No entanto, mesmo durante a estiagem, os raios continuam a ocorrer, demonstrando que a proteção contra esse fenômeno deve ser constante.

A influência das estações do ano na ocorrência de raios

Os dados dos últimos anos mostram como a incidência de raios varia ao longo das estações. Durante o verão e parte do outono (janeiro a março), a atividade elétrica é intensa devido ao calor e à alta umidade, favorecendo a formação de tempestades. Em 2023, esse período registrou aproximadamente 49,9 milhões de raios do tipo nuvem-nuvem e 11,5 milhões de raios nuvem-solo. Já em 2024, os números caíram para 36,1 milhões e 9,7 milhões, respectivamente, impactados por variações climáticas como El Niño e La Niña. Esse cenário reforça a necessidade de estratégias adaptativas para minimizar impactos tanto no ambiente urbano quanto no setor produtivo.

Durante o inverno (junho a agosto), a incidência de raios reduz consideravelmente. Em 2024, foram registrados apenas 8,2 milhões de raios nuvem-nuvem e 2,2 milhões nuvem-solo, números significativamente menores em comparação com o primeiro trimestre do ano. Contudo, a atividade elétrica nunca é completamente eliminada, pois sistemas meteorológicos pontuais, como frentes frias e cavados, ainda podem gerar tempestades e descargas elétricas.

Com a chegada da primavera e do verão, os raios voltam a aumentar. No último trimestre de 2023, foram registrados 56,2 milhões de raios nuvem-nuvem e 15,6 milhões de raios nuvem-solo, enquanto em 2024 os números ficaram em 33,4 milhões e 9,9 milhões, respectivamente. Esse aumento está diretamente ligado à intensificação das tempestades na maior parte do país e reforça a importância de políticas de prevenção e investimentos em infraestrutura segura para minimizar prejuízos financeiros e operacionais.

Estados com número de raios

Minas Gerais (MG) – Maior incidência de raios.

Mato Grosso (MT) – Segundo estado com mais raios.

Goiás (GO)

Mato Grosso (MT)

Mato Grosso do Sul (MS)

Pará (PA)

Impacto dos raios na infraestrutura

As descargas atmosféricas afetam diretamente a infraestrutura urbana e rural. Seus impactos podem ser devastadores se não houver medidas adequadas de proteção. Empresas do setor elétrico, telecomunicações e indústrias são especialmente vulneráveis a falhas causadas por descargas elétricas, o que pode resultar em paralisações operacionais e grandes prejuízos financeiros. Entre os principais danos estão:

Danos estruturais: Raios podem atingir edifícios, atravessar antenas, estruturas de concreto, tubulações ou cabos, causando rupturas e risco de incêndios. Esse risco se estende a instalações industriais e equipamentos críticos de empresas e serviços essenciais.

Danos a equipamentos eletrônicos: Flutuações de tensão induzidas por raios podem destruir componentes internos de computadores, TVs e outros aparelhos eletrônicos e, em empresas, isso pode significar falhas em sistemas de comunicação, data centers e maquinários industriais, impactando produtividade e operações.

Riscos para a segurança das pessoas: Raios podem provocar incêndios e explosões dentro de edifícios, colocando vidas em risco. O setor hospitalar, por exemplo, precisa de sistemas de proteção eficazes para evitar falhas em equipamentos médicos vitais.

Interrupções de serviços essenciais: Um raio pode causar picos de energia que afetam redes elétricas inteiras, resultando em apagões generalizados. Isso compromete não apenas o abastecimento de energia, mas também redes de telecomunicações e sistemas de transporte, causando transtornos à população e prejuízos a empresas.

Prevenção e proteção

Diante dos riscos associados aos raios, a proteção adequada é essencial. O impacto desse fenômeno vai muito além dos danos visíveis, podendo gerar prejuízos financeiros e comprometer operações críticas de diversos setores da economia. Ferramentas como o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo) permitem prever tempestades e alertar empresas sobre riscos iminentes, possibilitando ações preventivas e minimizando perdas. O planejamento integrado com meteorologistas ajuda a antecipar cenários críticos, permitindo que gestores e autoridades tomem decisões estratégicas para minimizar impactos. A instalação de dispositivos de proteção contra surtos elétricos reduz o risco de falhas em sistemas críticos, tanto em residências quanto em empresas que dependem de equipamentos eletrônicos para suas operações diárias.

Figura 1- Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo (SMAC) mostrando registro de raios sobre a capital paulista. Fonte: Climatempo

Investir em sistemas de proteção contra descargas atmosféricas não é apenas uma questão de segurança, mas também de economia e eficiência. Com planejamento e tecnologia, é possível reduzir riscos, proteger vidas e garantir que a infraestrutura essencial da sociedade continue funcionando sem interrupções.


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