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Fevereiro de 2025 foi o terceiro mais quente da história

Fevereiro de 2025 foi o terceiro mais quente da história, com temperaturas globais alarmantes e 19 meses seguidos acima de 1,5°C em relação à era pré-industrial.

06/03/2025 às 15:58

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Imagem da notícia Fevereiro de 2025 foi o terceiro mais quente da história

O mês de fevereiro de 2025 entrou para a história como o terceiro mais quente já registrado globalmente, de acordo com os dados da reanálise ERA5 do Copernicus Climate Change Service (C3S). As temperaturas médias seguiram muito acima do normal climatológico, reforçando a persistência do aquecimento global e os impactos das mudanças climáticas ao redor do planeta.

Em comparação com a média de 1991-2020, fevereiro foi 0,63°C mais quente, atingindo uma temperatura média global de 13,36°C. Esse valor ficou apenas 0,18°C abaixo do recorde absoluto de fevereiro de 2024 e 0,03°C acima de fevereiro de 2020, mostrando que a tendência de calor extremo continua. Em relação ao período pré-industrial (1850-1900), a temperatura foi 1,59°C superior, um indicativo claro de que as mudanças climáticas continuam a impulsionar recordes de aquecimento.

Além disso, fevereiro de 2025 foi o 19º mês dentro de um período de 20 meses consecutivos em que a temperatura global ficou acima de 1,5°C em relação ao nível pré-industrial. Durante essa sequência, 13 desses meses registraram temperaturas entre 1,58°C e 1,78°C acima da média pré-industrial, evidenciando a escala e a persistência desse aquecimento.

O verão de 2025 foi um dos mais quentes já registrados

 

O verão de 2025, que abrange os meses de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025, também foi um dos mais quentes da história. A temperatura média do trimestre ficou 0,73°C acima da normal climatológica de 1991-2020, tornando-se a segunda mais alta já registrada, apenas 0,05°C abaixo do recorde estabelecido no verão de 2024. Mesmo sem um evento El Niño forte em atuação neste período, os valores seguem extremamente elevados, reforçando que outros fatores estão impulsionando o aumento das temperaturas globais.

Nos últimos 12 meses, de março de 2024 a fevereiro de 2025, a temperatura global média ficou 0,71°C acima da normal climatológica e 1,59°C acima dos níveis pré-industriais. Esse valor ficou apenas 0,05°C abaixo do recorde absoluto registrado nos 12 meses encerrados em junho, julho e agosto de 2024. Esse período de aquecimento extremo superou amplamente os picos anteriores observados durante 2015/16 e 2019/20, quando as médias estavam cerca de 0,46°C acima da normal de 1991-2020.

Figura 1- Anomalias de temperatura média global do ar em relação à média de 1991-2020 para cada verão (dezembro do ano anterior a fevereiro do ano atual) de 1979 a 2025. Fonte: ERA5. Crédito: Copernicus Climate Change Service/ECMWF.

Figura 1- Anomalias de temperatura média global do ar em relação à média de 1991-2020 para cada verão (dezembro do ano anterior a fevereiro do ano atual) de 1979 a 2025. Fonte: ERA5. Crédito: Copernicus Climate Change Service/ECMWF.

Ondas de calor no Ártico e recordes nos Estados Unidos e América do Sul

 

As anomalias de temperatura em fevereiro de 2025 mostraram padrões extremos em diferentes regiões do planeta. No Ártico, as temperaturas ficaram até 20°C acima da média, resultando no derretimento precoce do gelo marinho. No Canadá, Alasca e centro da Sibéria, o calor também foi intenso, assim como na Argentina, no Chile e no sudoeste dos Estados Unidos e México. Algumas dessas regiões registraram eventos de calor extremo, como recordes de temperatura em Los Angeles, na Califórnia.

Por outro lado, houve algumas áreas com temperaturas abaixo da média. O oeste dos Estados Unidos e o Canadá passaram por uma onda de frio, assim como algumas áreas próximas ao Mar Negro, ao Mar Cáspio e ao Mediterrâneo Oriental. Além disso, partes da China, da Mongólia e da Rússia registraram temperaturas abaixo da normal climatológica, enquanto a Antártica apresentou um padrão misto de áreas mais frias e mais quentes do que o esperado.

Oceanos seguem com temperaturas elevadas

 

A superfície dos oceanos também seguiu em patamares recordes. A temperatura média da superfície do mar (SST) em fevereiro de 2025 foi de 20,88°C, um valor 0,42°C acima da média de 1991-2020, tornando-se o segundo mais quente já registrado para fevereiro. Embora o Pacífico Equatorial Central tenha mostrado uma leve redução no aquecimento, áreas como o Golfo do México, o Mediterrâneo e as costas da Índia continuaram com temperaturas acima da média.

Figura 2- Temperatura diária da superfície do mar (°C) média sobre os oceanos globais extra-polares (60°S–60°N) para 2023 (laranja claro), 2024 (laranja) e 2025 (vermelho escuro). Todos os outros anos entre 1979 e 2022 são representados por linhas cinzas. A média diária para o período de referência 1991–2020 é mostrada com uma linha cinza tracejada. Fonte: ERA5. Crédito: C3S/ECMWF.

Figura 2- Temperatura diária da superfície do mar (°C) média sobre os oceanos globais extra-polares (60°S–60°N) para 2023 (laranja claro), 2024 (laranja) e 2025 (vermelho escuro). Todos os outros anos entre 1979 e 2022 são representados por linhas cinzas. A média diária para o período de referência 1991–2020 é mostrada com uma linha cinza tracejada. Fonte: ERA5. Crédito: C3S/ECMWF.

El Niño e La Niña: transição ainda indefinida

 

A transição do fenômeno El Niño para La Niña ainda não se consolidou. No início de 2025, havia sinais de resfriamento no Pacífico Equatorial, mas, nas últimas semanas, as águas voltaram a se aquecer na porção leste do oceano. Isso indica que a esperada desaceleração do aquecimento global por influência da La Niña pode não acontecer imediatamente.

Conclusão: o alerta para a crise climática continua

 

Os dados de fevereiro de 2025 reforçam a continuidade da crise climática. O mês foi o terceiro mais quente da história e fez parte de uma sequência de 19 meses consecutivos com temperaturas superiores a 1,5°C em relação à era pré-industrial. O aquecimento persistente dos oceanos, os eventos extremos e o aumento contínuo das temperaturas indicam que os efeitos das mudanças climáticas estão cada vez mais intensos e exigem ações urgentes para a mitigação do problema.


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