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Clima e Previsão do Tempo

Março de 2025 é o 2º mais quente da história e acende alerta climático antes da COP30 no Brasil

Planeta enfrenta recordes de calor, seca e inundações às vésperas da COP30; cientistas alertam para crise climática.

16/04/2025 às 15:10

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Imagem da notícia Março de 2025 é o 2º mais quente da história e acende alerta climático antes da COP30 no Brasil
Mudanças climáticas se intensificam em ano crucial para o protagonismo do Brasil na COP30.

O mês de março de 2025 entrou para a história como o segundo mais quente de todos os tempos no planeta, segundo dados do serviço europeu Copernicus (C3S), que monitora as mudanças climáticas globais. A temperatura média da superfície do ar foi de 14,06°C — 0,65°C acima da média entre 1991 e 2020 e 1,60°C acima dos níveis pré-industriais.

Esse é o 20º mês, entre os últimos 21, com temperatura global acima de 1,5°C em relação à era pré-industrial, o limite estabelecido pelo Acordo de Paris para conter os piores impactos das mudanças climáticas. A série recorde demonstra como o aquecimento global tem se intensificado.

Europa registra março mais quente da história

Na Europa, março de 2025 foi o mais quente já registrado, com temperatura média 2,41°C acima da normal climatológica. O calor foi especialmente intenso no leste europeu e no sudoeste da Rússia. Por outro lado, a Península Ibérica apresentou temperaturas abaixo da média.

O contraste também apareceu na chuva: enquanto o sul da Europa — incluindo Portugal e Espanha — enfrentou tempestades e inundações, outras regiões, como o Reino Unido, Irlanda e o centro do continente, tiveram seu março mais seco em pelo menos 47 anos.

Calor extremo em várias partes do mundo

Além da Europa, o calor acima da média também atingiu os Estados Unidos, México, partes da Ásia e a Austrália. Áreas do Ártico, como o arquipélago canadense e a Baía de Baffin, também registraram temperaturas anormalmente altas.

As poucas regiões com temperaturas abaixo da média incluíram o norte do Canadá, a Baía de Hudson e o leste da Rússia, incluindo a Península de Kamchatka.

Oceanos aquecidos e gelo marinho em colapso

A temperatura média dos oceanos entre 60°S e 60°N foi de 20,96°C em março de 2025 — a segunda mais alta já registrada para o mês. O aquecimento das águas persiste em vários pontos do planeta, com destaque para o Mar Mediterrâneo e o Atlântico Norte. Esse cenário de calor anômalo contribui diretamente para a perda de gelo marinho, especialmente nas regiões polares. No Ártico, a extensão do gelo foi 6% menor que a média, o menor valor já registrado para março desde o início das medições por satélite, em 1979. Já na Antártida, a situação também preocupa: a cobertura de gelo ficou 24% abaixo da média, com reduções expressivas em quase todos os setores oceânicos da região.

Secas e enchentes ao redor do mundo

As anomalias de precipitação revelam um planeta dividido entre extremos. No hemisfério norte, a América do Norte enfrentou um março mais seco que o normal, com destaque para os Estados Unidos e o Canadá. A Ásia central, o sudeste da Austrália e partes da América do Sul também registraram menos chuva.

Enquanto isso, algumas áreas tiveram chuvas excessivas, como o leste do Canadá, o oeste dos Estados Unidos, a África Austral e o nordeste da Austrália. O Oriente Médio e partes da Rússia também registraram precipitações acima da média, reforçando os extremos climáticos que marcaram o mês ao redor do mundo.

Alerta da ciência e oportunidade para o Brasil

A leitura desses dados reforça o que a ciência tem sinalizado de forma consistente ao longo das últimas décadas: os impactos das mudanças climáticas estão se intensificando rapidamente. É imprescindível que líderes dos setores público e privado incorporem o enfrentamento da crise climática como eixo central de suas estratégias de desenvolvimento e tomada de decisão. — Patricia Madeira, CEO da Climatempo

Este cenário alarmante ocorre em um momento particularmente estratégico: aproxima-se a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que terá como sede a cidade de Belém, no Pará. A realização do evento em território brasileiro representa uma oportunidade histórica para que o país assuma um papel de protagonismo na agenda climática global, posicionando a justiça climática e a preservação dos biomas tropicais como eixos centrais das discussões e dos compromissos internacionais.


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