A região de Florianópolis está enfrentando uma situação de chuva muito volumosa nesta quinta-feira, 16 de janeiro de 2025. Em apenas 3 horas, entre aproximadamente 13h30 e 16h30 desta quinta-feira, alguns locais já registraram quase 167 mm de chuva, o que representa grande parte da média de chuva normal para o mês de janeiro, que é de 241mm.
A região de Tijucas acumulou 102,2 mm nesse período de 3 horas, mas o total em 6 horas já somava 236 mm e o de 24 horas 293,4 mm, de acordo com a medição do Cemaden. A região de Tijucas já está alagada. Esses valores consideram o período de 24 horas entre aproximadamente 16h30 do dia 15 até 16h30 do dia 16 de janeiro de 2025.
Em Biguaçu o total acumulado em 3 horas foi de 99,8 mm e o de 24 horas já somava 140,6 mm
Alguns dados da medição do Cemaden
Total acumulado em 6 horas, entre aproximadamente 10h40 e 16h40 de 16/1/25
228,8 mm Tijucas
125,8 Florianópolis (média para janeiro 241 mm)
124,4 mm Biguaçu
80,5 mm São João Batista
80,0 mm Araquari
Acumulado em 24h 16h40 de 16/1/25 em 24 horas, entre 16h40 de 15/1/25 e 16h40 16/1/25
295,2 mm Tijucas
195,6 mm Balneário Camboriú
156,8 mm Itajaí
148,0 mm Biguaçu
114,9 mm Brusque
110,4 mm São João Batista
Previsão de continuidade da chuva
Essa essa situação de chuva persistente e volumosa vai continuar sendo observada na região de Florianópolis no decorrer da tarde e noite desta quinta-feira e deve se prolongar pela madrugada da sexta-feira, 17 de janeiro.
Essa área de instabilidade não deve se expandir para outras áreas do litoral da região Sul do Brasil , mas o Litoral Norte e o Vale do Itajaí devem ficar em alerta para um grande aumento das precipitações nas próximas horas. Há potencial para grandes alagamentos e enchentes.
A causa dessa chuva muito volumosa é a combinação de uma circulação de ventos ciclônica e que está sendo observada em torno de 5 km de altitude sobre o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, com intensa circulação de ventos da direção nordeste no litoral catarinense, que tradicionalmente forçam um grande acúmulo de umidade na região. Além disso ventos fortes em torno de 10 km de altitude também ajudam a formar e a manter estas áreas de instabilidade.